domingo, 12 de setembro de 2010

Quente X!

Continuando...
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Ao passar de cada posição solar e lunar, a vida de Pietra tornava-se cada vez mais pesada.
O Senhor Bran sabia da stuação de Lola, e nela muito era interessado, insistentemente vinha lhe fazendo porpostas indecentes e praticamente irrecusáveis. Por uma noite, Lola aceitou aos convites, quase obrigações, e por fim, deitou-se com ele.
Homem aparentemente elegante, mas levava os costumes europeu da época a risca: pouco banho, cabelo emprastado, unha quase passando os dedos. Se fazia respeitar, porém o ar cafajeste e o título de Dono do famoso Cabré Central às vezes faziam criar repulsa.
Lola deixou relevar os detalhes, pensou na dívida que a ele tinha de pagar e no que ainda poderia ganhar. Submeter-se a tal gesto poderia lhe ser uma grande avanço rumo a tão sonhada borboleta, a liberdade.
Após sua apresentação dirigiu-se ao quarto, o mesmo onde desfrutou da companhia de Antonella, que antes de mais nada, a respeitava como pessoa. Ao entrar as lembranças inevitáveis trouxeram-na para perto, então se perguntou pela tal senhorita que cumprira seu pedido e como alma sem corpo, desaparecera. Contudo, logo deixou as lembranças baterem asas, retirou as vestes, perfumou-se um tanto mais que o habitual e se deitou a espero do Senhor Bran.
Longo tempo depois, ele adentra o quarto, inebriando-o com charuto e álcool, como que em um mergulho, atirou-se por cima de Lola...Passou a lingua em sua boca e com voracidade, desfez das vestimentas e feito cão no cío a tomou por inteiro, sem pena, sem dó, a ele não interessava se a machucaria, apenas queria se satisfazer.
Tentou beijá-la, mas rapidamente esquivou-se fazendo com que o beijo fosse depositado na maçã do rosto. Chegando ao praser supremo,vestiu-se e logo após deixou o recinto. Lola passou a mão tentando limpar o local beijado, tentou fazer pouco caso do acontecido. Sentou-se de frente ao espelho avistando uma mulher que parecia ter acabado de conhecer, parecia estar emunda, mal conseguia olhar para sí própria. Na banheira então permaneceu por horas, até sentir-se um pouco mais limpa.
Quanto mais o tempo passava, mais se conformava da vinha que vinha levando. O ritual cotidiano que sempre antecediam seus espetáculos. Os dias assim foram se sucedendo.

Continua...

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