quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Caixinha de música! Cap. um!

Era natal de 1990, eu tinha meus singelos cinco anos. Recordo-me de ter sido o natal mais lindo que tive, uma noite inesquecível. O grande motivo foi o presente que ganhei, a família não ia muito bem financeiramente, mas à meia noite, papai me chama...Acordo já correndo para sala, mamãe então diz :
_ Olhe minha filha, tem algo para você aqui! Falava apontando para baixo da árvore com um simples sorriso estampado no rosto.
Eu, curiosa, corri ao embrulho e rasguei-o inteiro sem nem pensar duas vezes, ao abrir me deparei com uma linda caixinha, qual abri e uma linda bailarina aparecia e dançava ao som de uma belíssima música. Lembro-me como se fosse hoje. Sem perceber, tão inocente, me encantei pela primeira vez por um ser único. Os anos foram passando e acaixinha continuava alí, em meu quarto, ao lado de minha cama e todos os dias antes de dormir ficava a admirá-la.
Mamãe, ao perceber esse meu hábito julgou que eu desejava ser bailarina, como aquela bonequinha, foi então que me pos no ballet, aos sete anos de idade.
 Bem, com o tempo passe a adorar tudo aquilo, confesso: até levava um certo jeito. Vieram apresentações, audições, novos alunos, tanto rapazes como moças. Eu, fui crescendo assim, dançando e amando essa vida.
 Porém um dia, algo inexplicado aconteceu, arrumei-me e fui à academia, estava na barra me aquecendo, fazendo alongamentos, ao mesmo tempo, destraía--me com a paisagem outonal* ao lado de fora da janela, quando de repente, em um movimento obrigatório, olho para a porta, imediatamente meus movimentos se congeleram, estasiada senti meu coração pulsar como acontecia somente em minutos antecedentes de grandes extreias...
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Continua...

Quente! XV

Continuando...
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Enquanto Antonella estava a levar sua vida em frente, Pietra imaginava como ela estaria vivendo, pois sua vida parecia cada vez mais doída, e os pensamentos na mulher que lhe disse amor, estavam cada vez mais frequentes, devido a absal distância agora existente.


Andar pelas ruas de Paris sem ouvir comentários maldosos era inevitávezl, risos, olhares, até mesmo determinados gestos a criticavam. Senhoras e Senhoritas não poupavam os olhares de reprovação ao vê-la entrar em uma loja para efetuar determinada compra, em algumas, as atendentes lhe tratavam com total desprezo, outrora até recusavam atendê-la. Já não podia frequentar lugares que antes frequentava, sabia que não seria fácil enfrentar o mundo assim que assumisse ser mulher da vida, mas não ter ninguém ao lado para segurar-lhe a mão, fazia por vezes que abaixasse a cabeça para as demais pessoas que reprovavam-na.

Como já esperava, por vezes, alguns Senhores, mais salientes saiam com uma piada, uma corte mais desavergonhada. Pietra sentia-se despida pelos olhares pidões de muitos cavalheiros, conforme andava era como se todos os homens pudessem lhe ver através das vestes, que sempre fora grossa, de muitas camadas. Foi quando andando por próximo a casa de Antonella, e sentia esses olhares, lembrou da cortez moça, qual a despia com sutileza, com uma doçura jamais sentida antes, era perante tudo delicada com ela, não a tratava como objeto, ou como uma simples mulher, tatava-a como uma flor, a mais frágil flor. Sentiu um aperto no peito, não sabendo ao certo o que era, ao passar em frente a casa de Antonella, olhou para o alto, avistando a janela de seu quarto, um sentimento de saudade lhe invadiu. Não poderia ela estar sentindo tanta falta de uma mulher, não era certo, era mais errado do que a profissão que escolheu para sustentar-se, mas foi inevitável, não havia como controlar a lágrima que correu face a baixo, e como se fosse um carinho da mulher ausente, escorreu pelo pescoço, colo, pousando entre os seios e lá secando.

Pietra não sabe explicar o tanto de sentimentos envolvidos nesse pequeno jesto, mas sentiu uma vontade enorme de correr e se refugiar nos braços de sua admiradora, pois além de amá-la, respeitava e cuidava-a como nenhuma outra pessoa tinha feito em sua vida.

Quando em casa, sentia uma solidão absurda, mas tentava não se prender a isso, fazia o máximo de coisa para ocupar corpo e mente. A cada dia que passa, apareciam mais trabalhos, homens de todos os tipos, gostos e desgostos. Estava começando a nutris asco pelo sexo masculino, não se imaginava paixonada novamente por alguém de tão grande semelhaça aos clientes que tinha de atender, parecia não conseguir se entregar mais a eles.

Só não desacreditara do amor, pelo sentimento que Antonella mostrou nutrir, porém seu suposto sumiço, sem nem se quer um adeus a decepcionou, no fundo sim, por mais que tente demonstrar alívio. Não saberia enfrentar a situação que lhe foi imposta pela moça.

Mais uma noite ia chegando, aprontar-se para o espetáculo parecia uma tortura nesses últimos dias e acreditava que assim seria para o tempo que durasse seu belo corpo e emprego.
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Continua...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quente! XIV

Conitnuando...
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Venho a relatar boa novas, acredito, ainda faz-se dia. Na verdade o Sol está a se pôr, que magnanima imagem tenho de minha janela. Começo a escrever, pois à noite tenho uma confraternização e como bem me conheço, não estarei apta a escrever.
 Cheguei hoje ao amanhecer, depois de uma longa viagem, tanto já fiz, que o dia não sessou e já estou cansada. Rever amigas e lugares é ótimo, mas não há como negar o quanto de nós é acumulado.
 De antemão encontrei Viviane, queridíssima , com quem desabafei obtendo pontos de vista diferentes, logo em seguida me guiou como se eu estivesse a primeira vez por aqui.
 Estar na Academia Safo de Letras novamente foi incrível, histórias e demaseadas histórias há naquele lugar, e quão bom foi encontrar antigas mestras : Senhora Kokionoua, mestra de literatura clássica, sempre muito sábia e de frágil nada tinha, uma das mais antigas professoras, sua aula era uma verdadeira viagem pelo tempo.  As literatus* ganhavam vida. Reencontrei também a Senhorita Elli Koinsno, fui da primeira turma para qual lecionou, jovem  e linda, sem dúvida a que mais despertava a atenção e outras sensações perante os homens clássicos e suas alunas, fazia crescer um sentimento de inveja perante as mulheres provincianas, que não gostavam na forma qual seus maridos olhavam-na ao passar.
Bem, o que posso dizer, além de...Que... Com ela, aprendi muito, além do falado e lido,  ela tanto me ensinou... Jamais esqueci e esquecerei da mulher que foi e a qual se transformara. Ainda resalto mencionar que continua lindíssima, e...Como não sei, ainda está com estatus de Senhorita.

Das alunas, hoje, em primeiro instante revi somente algumas poucas:
Gabrielle, continua com o semblante de pett, porém crescera e casou-se, de fato sempre fora muito romântica mas era de todas a mais menina, não imaginava ser a primeira a casar-se. Hoje, é mãe de um lindíssimo casal, uma menina de 3anos e uma lindo menino de 1 anos e 3meses. Exessão a regra, em uma turma de vinte mulheres era a única heterossexual. Seu marido é um respeitado fidalgo, da nobreza Italiana.
Charlotte, filha de francês e mãe inglesa, desde muito nova era encantada pela Grécia, não deixou o país por nada. Hoje morava com Franchesca, italiana bela, casaram-se logo  após o termino dos estudos. Mantinham uma linda casa na capital Grega, lecionavam na Academia, e Franchesca parecia estar se fascinando pelo mundo jurídico, mesmo não sendo aceita, brigava para ver os andamentos dos júris, que se faziam em grandes auditórios ou arenas, quando tinham o julgamento público, em época, mulheres não eram aceitas.
 Lorena Avlis era filha da ilha, a mais fiel aos ensinos de Safo. Porém nunca foi de uma pessoa só, acredita em amores, e achava absurdo jurar eternidade a um sentimento grandioso por seres tão mutáveis. Sempre vivera todos os amores que a vida lhe trouxe. Não mudou muito, e creio que sendo como é tem vivido cada vez mais amores. Continua uma mulher bela.
 Era Iokonoua, recebera taç nome por causa da Deusa, qual a mãe tinha verdadeira devoção, na época dos estudos encantara-se por Luísa,  uma legítima e típica brasileira, os pais eram pessoas importantes na aristocracia mineira e carioca, redisiam na capital : Rio de Janeiro. Luísa voltou para o Brasil, porém sempre que podia, pegava o primeiro navio de partida para a Grécia.
Catherine, Eduarda e Melina foram um dos mais polêmicos triângulos amorosos da ALL(Academia Lesbos de Letras - ficava na ilha, onde concluíamos os últimos dois anos de estudos, era uma extensão da Academia Safo de Letras), era quase uma tradição, ou sabe-se lá uma maldição, porém em todas as turmas havia sempre um triângulo. Este fora formado sem sombra de dúvidas o que tomou maiores proporções perante todas. Hoje, todas estão casadas, Catherine e Melina, e Eduarda casou-se à dois anos com Valeska Smarkovitch, descendete de alemães de intensos olhos azuis, mas nascera em Valência, Espanha, também fizera parte da nossa turma, muito tímida e de uma inteligência invejável, ocultou por anos o encantamento que nutria por Eduarda, segundo as más linguas, profanavam que Valeska era infeliz, porém hoje, a felicidade lhe salta os olhos.
 Também da Espanha eram  Ingrid Olivar, Penélope Arievillo e Carmen Burbonn. A primeira, tornou-se mestra e dava aulas em Atena(s), assim como Carmem, porém esta era mestra de canto lírico, piano e arpa. Penélope sempre fora sonhadora e estava a realizar esse sonho, vijando pelo Mundo. Seundo as meninas, fazia mais de quatro anos que saíra e ainda não voltara para visitá-las.

Bem, das demais colegas não soube notícia alguma, mudaram-se, e decidiram experimentarem novas vidas.

Confesso sentir saudades de todas espero até o fim de minha estadia encontrar a maioria, ao menos.

É com estas palavras que registro parte de meu dia, no momento fico por aqui. Vou então ao banho, dentro de algumas horas o navio atraca no porto de Lesbos e me dirigirei juntamente com Viviane, a então comemoração anual da Academia.

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Continua...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Até quando

Essa semana me disseram que todo homossexual tem que se assumir. Penso eu que esse é o desejo de todos, ou quase todos, mas ao mesmo sei o quão complicado pode ser. E o primeiro e maior motivo para o medo desse passo é a homofobia.

NÃO TEM COMO NEGAR, VIVEMOS EM UM PAÍS HOMOFÓBICO SIM!

Isso infelizmente não é nenhum absurdo, o Brasil é um país que mesmo com toda miscigenação, toda a diferença é como qualquer outro país preconceituoso, mais do que alguns, menos do que outros, mas é sim preconceituoso.

Parece mentira que em pleno século XXI ainda vejamos sérias e violentas manifestações para com homessexuais.

Em pleno dia da parada gay do Rio de Janeiro, cidade eleita a que melhor recebe o plúblico gay, um jovem leva um tiro de um militar simplismente pela sua sexualidade.
Em São Paulo, a cidade mais diversificada do país, outro jovem é agredido com uma lâmpada flosforecente também por outros jovens.

A mãe de um dos adolescentes que agrediu o outro em São Paulo, disse que são apenas adolescentes, que isso era coisa de menino de 16 anos, sendo que a mesma já tinha dado queixa do filho, poís uma vez este a agredira. Pera lar, ser adolescente, ter 16anos não quer dizer que sairão por ai batento em tudo o que forem contra.

Violência é um problema real da sociedade brasileira, para com todos, mas parece absurdo demais somente pelo motivo de um jovem ou outro ser de madeira "diferente" dos demais, em questão sexual, e por esse motivo, somento por esse motivo ser agredido sem ter feito absolutamente nada, a não ser assumir quem realmente é.

Todo fato ligado a esse assunto gera polêmica, como na eleição para presidente, qual o fato da aprovação do casamento gay tornou-se motivos de acusações, falatórios...

Tida como absurdo o fato de uma candidata a presidência da Federação Brasileira, dizer que se eleita aprovará a união gay.

Até mesmo o legado Papal veio a dar sua opinião perante essa repercução. Não estou aquí para defender nenhum candidato, ou dizer que apoiei Fulano ou Ciclano, não mesmo. Mas o fato é que o Estado é Laico, ou não? Ao menos eu pensava que era, e sendo ele Laico podia sim tomar decisões sem a participação da igreja, ou qualquer influência religiosa. Afinal seria concedida a aprovação da UNIÃO CIVIL GAY .

Vivemos em uma sociedade, na qual para ser considerada como uma é preciso haver pessoas, providas de personalidade, entre outros, então se é preciso pessoas, as mesmas tem que estarem incluidas nos deveres e direitos perante a sociedade.É nesse ponto que pergunto, onde está o direito dos homossexuais terem um registo civil de união? Somos uma porcentagem significativa, contribuimos para economia, não somos invenção de filmes, novelas, ou romances, pagamos nossos impostos e ainda sim, nada se é reconhecido.

Homofobia é crime! Mas cadê a lei que comprova isso? O.k, ela existe, mas por qual motivo ainda não a promulgaram? Por que foi votada e muitos votaram contra.

Fico a me perguntar se será necessário muitos serem fisicamente lesados, ou até mesmo mortos, para que a homofobia passe enfim a tornar-se crime legal. A violência verbal, muitas vezes se é deixada de lado para não ocorrer maiores problemas, nós mesmo fingimos não escutar ofensas para não sofrermos mais, nem causar um rebuliço maior, mas parece que isso não basta.

Alunos da UFRJ vivem com medo, poís se moram no alojamento tem que passar a se esconder, suas paredes são pichadas com xingamentos. Alguns até tapas já levaram...Em plena Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Alunos do Ensino Médio e Fundamental do Rio, sofrem bulling devido a condição sexual.

Se não está na hora dessa lei ser de fato legitimada, não sei mais o quê devará acontecer...
Fechar os olhos para o quê acontece apenas piora a situação. O medo de quem é gay, lésbica ou Trans não fica só na rejeição familiar ou de amigos, mas até que ponto a rejeição social chegará. 

Eu sei, fomos criados em uma base religiosa, predominantemente católica ou protestante, mas às vezes é necessário que o Estado esqueça isso e haja como deve agir, e fazer seu papel de integrar todos em seu meio. Afinal somos livres e temos direitos.

É complicado viver em local qual se colocam outdoors com frases de exclusão, que podem até mesmo induzir uns e outros a determinadas atitudes indevidas, como:
 “Em favor da família e da preservação da espécie humana. Deus fez macho e fêmea” (Silas Malafaia em outdoors espalhados pelo Rio de Janeiro);



Mais outdoors: “Homossexualismo. “E Deus fez o homem e a mulher e viu que era bom”. (WWW.vinacc.org.br –Visão nacional para a consciência cristã)

Religião foi criada para confortar quem se sente aflingido e não induzir a discórdia, ao menos ao meus ver.
Deus está para confortar e não para julgar ninguém. Perante o que cada uma ensina, cabe a cada pessoa decidir qual seguir, qual melhor lhe orienta, qual responde suas perguntas, qual lhe conforta, mas acima de tudo, qual religião te aceita como você realmente é.
Não estou a dizer que as religiões tem que mudar seus conceitos, seus preceitos, nada disso. Somento, queria que os representantes de cada uma, ou praticantes, tomasse um pouco mais de cuidado ao falar do assunto, ao tratar dele por ai, às vezes uma simples forma de falar pode causar transtornos maiores.
É apenas uma questão de cuidado de como se colocar e como colocar as idéias e princípios sobre cada pessoa, seja ela homossexual ou não.

homossexualidade não é doença, logo não tem cura, não há como mudar uma pessoa assim. Também não se escolhe ser homossexual, afinal, quem quer ser taxado como decepção e vergonha da família. Ouvir gracinhas na rua. Correr o risco de apanhar gratuitamente?
  Respondo : ninguém...Nenhuma pessoa quer passar por isso, quer ser julgada, chamada de pecadora, ouvir de todos que está errada, que não pode ser assim, que isso vai contra tudo e todos.


Um dgníssimo* Deputado disse essa semana que "TODO FILHO HOMOSSEXUAL DEVERIA SER TRATADO A BASE DE PORRADA". Ele não apenas disse, como também repitiu várias outras vezes, fico imaginando nas mãos de que tipo de pessoas o poder legislativo vem chegando no país. O mesmo ainda afirmou ser uns dos pouquíssimos heteros daquela bancada. Vale ressaltar o comentário do Deputado Chico Alencar, que disse que esse comentário segundo foi um elogio, que seria bom se a bancada parlamentar fosse de fato tão diversificada.(Conforta ver que há boas idéias lá dentro, mais ao mesmo amedontra ver certas atitudes e falas.)


Acho que já passou a hora das coisas mudarem, ou tomarem ao menos um pouco mais de cuidado ou carinho ao serem olhadas pelos Governantes e pela população.
Não é necessário aceitar, mais é preciso respeitar. Só assim para viver em paz.

Deus criou o homem e a mulher para viverem em harmonia, não criando discórdia, ou para julgar uns aos outros. Me engano? 
Cabe a todos nós, cada homem e cada mulher, dentro de sua grandeza interior e sapiência respeitar uns aos outros, e amar uns aos outros. Afinal, antes de possuírmos sexo, antes de sermos homens ou mulheres, somos pessoas, somos HUMANOS.


Desculpe caso tenha passado dos limites, mas era preciso esse desabafo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EM REFORMA!


Caros leitores, venho para dizer que o blog entrou em uma pequena reforma.
Ele agora será também supervisionado por Denise Novaes, uma queria amiga que sempre fica no pé, para que o blog continue a dar seus paços.

Logo, logo darei continuidade aos posts.
Peço compreensão e desculpas por estar um tanto ausênte, e postando pouco, mas estou em época de vestibular e meu tempo anda escasso e corrido, assim que tudo se acalmar continuarei a série "Quente" e começarei "caixinha de música", além de outras...E farei postagens aleatórias claro.

Agradeço quem por aqui passa!

Beijos,
Lilo Oliveira.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quente XIII !

Continuando...
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Sem demora, encontrou os aposentos de Viviane que a recebeu com um surpreso e caloroso sorriso, fazia um certo tempo que não se viam. Entraram, e o tempo que não se viram foi prontamente preenchido pelo papear dos acontecimentos com ambas...
Foram nessas indas e vindas de contos acontecidos que Antonella contou a Viviane, o que estava sentindo e por quem,com a mulher que passou a sonhar e por quem se apaixonou:
_Bem verdade é Vivi. Por todos esses anos não me permitir de alguém gostar e deixar que essa pessoa...É...Como dizer... Me visse como realmente sou, permanecer verdadeiramente em meu interior.
_Esse momento chega para todos. Desde o trise acontecido você se trancou em um mundo excluso, não saindo e não permitindo a entrada de outro alguém. Essa mulher, deve ser, no mínimo...Incrível!
_De fato, no mínimo. Ela me desarmou não propositalmente, sem nem mesmo querer, sem ao menos saber o que fazia. Fácil não está sendo e às vezes já até me arrependo por tão belo sentimento assim.
_Ora, mas não, nem pense nisso. É tão bom apaixonar-se, amar...
_ Quando este é reciproco!
_Sim, mas já querer desistir, em apenas uma resistência dela?
_Não foi apenas uma, já fiz loucuras e loucuras por ela e as últimas palavras ditas a mim ainda não me foram digeridas. Dói, todos esses acontecimentos me doem demais.
_ E acreditas que fugindo, essa dor diminuirá, quisá passará?! A função da dor é doer, com a intensidade necessária para machucar, não há outra função que não essa. Só doendo ela tem o tempo de começo, meio e fim, cicatrizando e transformando-se.
_ Tens razão, Viviane, tens razão. Mas, como!? Faz tanto tempo... Acho que não sai mais.
_ Saber, você sabe sim, arranque esse medo de seu peito, aproveite a viagem que está a fazer. Aprenda e evolua, relembre o que viveu e quem eras. Só não use esse tempo como fuga.
_ Estou insegura!
_ É difícil crer, ao menos para quem lhe conheceu no passado, acredite, se não estivesse a ver sinceridade em seus olhos, duvidaria fielmente nesta sua afirmação. Porém é bom uma certa insegurança, mostra que você realmente a ama e não se poem soberana em primeiro plano.
_ Então, como faço?
_Acredite em você e tenha calma e sapiência, é o que necessitas. Nossa sociedade não nos respeitam, somos monstros perante eles e ela, deve achar o mesmo.
_Acha até pior, afinal, ela prefere a vida de meretriz a viver comigo...
_Francesinha, olhe como esta pensando, um conceito já formado de idéia erradamente triste, ser ou não meretriz é complicado tanto quanto para nós, assumirmos sentimentos e mostrarmos nossa essesncia. Não julgue nem diminua, ela sofre, acredito eu.
_Ah, em isso eu já consigo, nem mesmo posso acreditar. Ela me falou, olhou em meus olhos e disse...
_Havia sinceridade, cristalinidade nas alavras, nesse olhar que te lançára? Será mesmo que ela não sente...Ou sente? A única certeza agora é que não sabemos ao certo o que ela sente, e muitas coisas podem mudar.
_Na verdade a única coisa que tenho certeza é o que sinto, somente isso, somente o que pulsa em meu peito e me sufoca os pulmões.
_Está bem, está bem... Agora vamos deixar isso em segundo plano, ao menos nesse primeiro momento, e aproveitar vossa digníssima presença nesta cidade. Afinal, a vida é breve e dela temos que usurfruir ao máximo.
_Vamos, até mesmo pelo que, desde de minha chegada estamos a papear, quero mesmo rever os belos lugares que já passei e rever as meninas da Academia Letrais Lesbos.
_De fato, que anfitriã sou eu que ainda cá estou a por conversas em ptratos, ao invés de guiá-la, mostrando o que há de contemporâneo e o que continua de intácta forma. As meninas, algumas tanto mudaram, outras que já previstas eram e hoje mantiveram-se.
_Nossa, as meninas, que saudades sinto. Já passaram tantos anos desde a última vez que as vi.
_Isso logo será resolvido. E não me venha com curiosidades, não vou dizer nada sobre elas, mostrarei e você por você descobrirá.
_Algo é certo, Viviane, você não mudou nada - Comentou em tom cômico, para com a querida amiga-
_De pronto, agora cessamos a conversa e vamos. O proximo navio sairá em alguns minutos em direção a Lesbos. Sabes que hoje à noite, há a comemoração de anos ALL. Creio que veio já premeditada.
_ E não sei, como me esquecer.

Foram então em direção ao porto de Atenas, para tomar o navio em direção a Lesbos...


Continua...

domingo, 12 de setembro de 2010

Quente XII!

Continuando...
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No mesmo momento Antonella embarcava para Grécia, passando dois dias em Atenas e logo após seguiria para a ilha de Lesbos.
Por vezes já estivera por lá, estou a fundo toda a vida e obra de Safo, de quem era fiél seguidora e aprendiz e por quem nutria enorme admiração, porém desta vez buscava mais. Talvez buscasse respostas, sem certeza do que procurava, porém era necessário aquietar o coração.
Pra Antonella a viagem rápido passou e em instantes estava aportando em Atenas. Já para Pietra os dias passavam mais pesados, Lola tomava todo seu tempo e com o título de meretriz a dança passou a ser quadjuvante em sua vida.
Querendo dispersar-se da França e da tal sedutora senhorita, Antonella não obtia sucesso, o coração já tinha sido tomado e pior, a memória da razão era a mesmo do coração, contudo eram inevitáveis os pensamentos nela. Tentando então fazer com que esta lhe desse um tempo de paz, pôs a se acomodar, seguindo tempo depois em busca de Viviane, uma linda grega, de cabelos ondulados e olhors verdes,amiga de tempos, uma das "meninas de Safo".

Nascida e criada em Lesbos, Viviane considerava-se filha de Safo, mesmo perante a sociedade, que não admitia tamanha falta de vergonha. Sem medo, não omitia tê-la como mestra e sua essencia não poderia jamais negar.
Antonella a conheceu na escola de literatura e arte, também conhecida como ALL( Academia de Letras de Lesbos). Tornaram grandes amigas e em um pertérito passado recebera um manuescrito dela, dizendo que na atualidade pousava-se em Atenas devido ao trabalho, e quando a francesinha, como de costume a chamava, por lá estivesse, fosse ao seu encontro e colocassem fim na saudade.

Continua...

Quente XI !

Continuando...
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Volto a manuescrever, apenas desabafos presentes, preciso retirar do peito um tanto desse nó que me sufoca.

Há um mundo lá fora que não me permito perceber e desfrutar, desde que me peguei por Lola enfeitiçada, meu coração descobriu uma dor nova. Venho tentando me refazer, e em meus ouvidos já chegou o burburiu do fato de "Madimoissel Antonella" estar apagada perante a corte. Como a sociedade se preocupa demasiadamente com a vilha alehia.
Os dias passam sem um sentido valoroso a mim, fico a imaginar e imaginar, sofrer e sofrer. Porém, hoje, de um sábio se profanou que "de real valor é o amor, e que por este deve-se lutar", confesso ter me renovado as esperanças, afim de com calma buscar fazer o certo, ou o melhor aos meus necessitados caprichos.
Farei na proxima semana uma necessária viagem e ao vento entregarei meus sentimentos e toda a situação vivida, deixando o tempo me mostrar o que haverei de fazer e o que deve vigorar.

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Moça que aos poucos ia se fazendo meretriz, sem que tivesse chance alguma, sentiu algo a rasgando por dentro, por seca est´q o grito de dor foi inevitável, assim como a lágrima que deixou escapar.
Ao vai e vem foi tentando relaxar, mas não conseguia fazer brotar atração alguma, nem mesmo acalmar a alma. Em meio a tudo, notou então o semblante do homem, como se estivesse indo aos céus. Percebendo o prezer maior chegar, com todo o talento lhe foi oferecido fingiu a plenitude das sensações parecendo satisfazer ainda mais o rude homem, que parecia degustar o mais saboroso prato, que depois de comido, deixa de lado, limpa-se e repousa a fadiga.
Em segundos pegou no sono, enquanto Lola encolheu-se de lado, ficou a olhar pela janela, sentiu a noite de primavera mais fria, e tudo nela parecia vazio, não sentia dor, não sentia nada, vazio era como tudo estava.
Sem mais tardar amanheceu, o homem desprovido de mínima delicadeza porém muito sorridente, olhou-a dizendo: _"Que noite!Tenha uma certeza, agora está pronta para qualquer serviço. Vou ganhar muito com você boneca. -apertou-lhe o rosto, sorriu, vestiu-se e saiu porta fora-.
Como quem toma o mais amargo wisk barato, foi como Lola tomou as palavras que acabara de ouvir, segurou para não derramar lágrimas, porém o ato que consumou, confirmou o que passaria a fazer a partir de tal dia, escolha própria, mesmo que necessitada, mas adulta era e sabia bem as consequências de seus atos.
Por mais um tempo ficou por ali, observando o local que passaria a frequentar mais vezes, juntou os pedaços de tudo que naquele quarto se desfez, antes de ir a casa, pegou o pagamento que passou a ser de maior quantia.

Quente X!

Continuando...
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Ao passar de cada posição solar e lunar, a vida de Pietra tornava-se cada vez mais pesada.
O Senhor Bran sabia da stuação de Lola, e nela muito era interessado, insistentemente vinha lhe fazendo porpostas indecentes e praticamente irrecusáveis. Por uma noite, Lola aceitou aos convites, quase obrigações, e por fim, deitou-se com ele.
Homem aparentemente elegante, mas levava os costumes europeu da época a risca: pouco banho, cabelo emprastado, unha quase passando os dedos. Se fazia respeitar, porém o ar cafajeste e o título de Dono do famoso Cabré Central às vezes faziam criar repulsa.
Lola deixou relevar os detalhes, pensou na dívida que a ele tinha de pagar e no que ainda poderia ganhar. Submeter-se a tal gesto poderia lhe ser uma grande avanço rumo a tão sonhada borboleta, a liberdade.
Após sua apresentação dirigiu-se ao quarto, o mesmo onde desfrutou da companhia de Antonella, que antes de mais nada, a respeitava como pessoa. Ao entrar as lembranças inevitáveis trouxeram-na para perto, então se perguntou pela tal senhorita que cumprira seu pedido e como alma sem corpo, desaparecera. Contudo, logo deixou as lembranças baterem asas, retirou as vestes, perfumou-se um tanto mais que o habitual e se deitou a espero do Senhor Bran.
Longo tempo depois, ele adentra o quarto, inebriando-o com charuto e álcool, como que em um mergulho, atirou-se por cima de Lola...Passou a lingua em sua boca e com voracidade, desfez das vestimentas e feito cão no cío a tomou por inteiro, sem pena, sem dó, a ele não interessava se a machucaria, apenas queria se satisfazer.
Tentou beijá-la, mas rapidamente esquivou-se fazendo com que o beijo fosse depositado na maçã do rosto. Chegando ao praser supremo,vestiu-se e logo após deixou o recinto. Lola passou a mão tentando limpar o local beijado, tentou fazer pouco caso do acontecido. Sentou-se de frente ao espelho avistando uma mulher que parecia ter acabado de conhecer, parecia estar emunda, mal conseguia olhar para sí própria. Na banheira então permaneceu por horas, até sentir-se um pouco mais limpa.
Quanto mais o tempo passava, mais se conformava da vinha que vinha levando. O ritual cotidiano que sempre antecediam seus espetáculos. Os dias assim foram se sucedendo.

Continua...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Se tudo pode acontecer...

Era um sábado à noite, sem muitas expectativas ou algo para fazer...

Olhei a noite lá fora, pela janela do apartamento, estava movimentado como todo sábado de uma cidade grande. Foi então, que veio-me uma vontade de sair sem rumo, ir a onde meus pés, coração e alma me levassem.
Tomei um banho, me arrumei sem muita demora, peguei as chaves do carro e parti,
fui de encontro ao que me estava reservado para aquela noite.

Cheguei a um bar qual frequentava a tempos, com algumas poucas amigas que diminuí o contato devido ao trabalho e a correria de hoje em dia. Sentei-me pedi um chopp... Ser sexy, provocante ou estar a "caça" não me era conveniente, queria me distrair, me divertir apenas. Logo o garçon o trouxe, dei um gole e, enquanto repousava o copo sobre a mesa... à vi.

Sentada sozinha, em uma mesa mais ao canto, afastada de todos, acendia um cigarro... Tinha um charme, algo diferente naquele gesto, no jeito daquela bela mulher. Sem titubear, estava completamente atraída...
Foi então que ouvi meu nome, me viro rapidamente numa surpresa:

_ Marcela! Quanto tempo! Saudades, o que faz por aqui?
_ Nina, Vivi! que bom revê-las!
...

Eram duas de minhas amigas. Fiquei tão feliz, fazia tempo que não nos falamos:

...
_ Sentem-se! Fiquem a vontade...
Vivi_ Como anda a vida, o que tem feito, e o trabalho, a vida amorosa?

começamos a conversar animadamente, nem vimos o tempo passar, a saudade era grande, mas não demorou muito e elas se despediram, iam para uma festa, qual me convidaram, mas recusei.
Despediram-se, assim que saíram, meus olhos rapidamente voltaram a fitar a mesa onda estava a bela mulher, mas se entristeceram, para azar meu, ela não estava mais lá.
Olhei por todo o local, buscando aquele jeito, aqueles olhos, mas não achei. Desanimada, pedi mais um chopp e fui em direção a mesa de sinuca, coloquei uma ficha, peguei um taco e me pus a jogar. Quando estava para encaçapar a bola preta, uma voz linda sussurra perto de mim:

_Será que a bela moça me ensina a jogar?! ...

Quando vejo, a dona de tão linda voz, era a mulher por quem enfeitiçada estava a momentos atrás...

completou:
_ assim, não precisa jogar sozinha, e jogando comigo ainda sai com um sorriso no rosto por ter ganho. Já que não sou boa nesse jogo.

Eu sem reação, com um sorriso aberto no rosto, só consigo pronunciar um : _ Claro, venha cá!

Ela se posicionou a minha frente, eu muito educada pedi licença e encaixei meu corpo por trás do dela. Senti que estremeceu somente com o leve roçar de pele, na hora, sorrimos.

Eu:_ Qual é mesmo o seu nome?
Ela:_ Elis, desculpe, nem mesmo me apresentei... E o seu?
Eu:_Ah, não precisa de desculpar. Me chamo Marcela, prazer!
Ela:_O prazer é meu...
Eu:_Então, Elis, é bem fácil jogar, você só precisar mirar e...

Expliquei como jogar, as manhas e bláblá do jogo, não tardou , ela já tinha pego o jeito, em momentos depois, já jogava sozinha, sem auxilio algum. Porém me pediu ajuda em uma jogada, quando envolvi meu corpo ao dela, pude sentir seu perfume:
_ Nossa que perfume gostoso...que aroma de flor!

Ela então, virou-se sutilmente, com um sorriso safado estampado no rosto, olhou firme em meus olhos, pude sentir aquele castanho claro invadir sem medo os meus negros, agora intensos... e disse:
_Não é mais gostoso, do que você! e deu uma leve piscada.

Eu já louca, de tantas provocações, indiretas super diretas, puxei-a pela cintura, trazendo para mais perto de mim, sem tirar os olhos dos dela, fui aproximando meu rosto, sem medo, sem pressa, beijei-a com calma, como se estivesse a beijar uma rosa, delicada.
Logo o beijo se intensificou, se tornando urgente, desejoso... Tudo em volta tornou-se pequeno, como se sumisse...Precisávamos buscar ar, separamos as bocas, mas continuamos com os corpos colados, cruzamos os olhares e sorrimos...

Eu:_ Acho que esse jogo terminou empatado..
Ela:_Sim, concordo, mas vamos sair daqui, já atraímos muitos olhares desgostosos...
Olhei em volto, algumas pessoas nos olhavam com reprovação.
Eu:_Haha, acho que sim, porém antes, só mais um beijo...

Nos beijamos e eu me sentia flutuar, demos as mãos, paguei a conta e saímos... Fomos em meu carro. Entramos, perguntei onde queria ir, ela respondeu dizendo que a qualquer lugar, só teríamos que estar juntas.

Seguimos então, para o meu apartamento. Carinhos, beijos, olhares, sorrisos e afagos foram trocados por todo o caminho até entramos em casa. Fechei a porta e enquanto a beijava fui levando Elis ao meu quarto...

Um voraz desejo nos consumia, as roupas voaram de nossos corpos. Ah, como era mágico ver Elis daquele jeito, emanando prazer e feminilidade, seu corpo perfeito, curvas cuidadosamente sinuosas e eu derrapando por elas...Seios, beijos, mordiscadas, leves lambidas... nuca, orelha...arrepios, gemidos fracos, fortes, intensos, contidos, lentos, prazerosos... mãos, língua, lugar quente, dedos, vai e vem, ritimo, corpos em movimento se encanixando, tornando-se um só, dança, rebolar, necta feminino, cheiro de flor, de mulher, mordidas nos lábios, desejo provocado...castigado... satisfeito, duplo prazer ...paraíso.

Puxei-a para mim, abracei Elis com força, mas acima de tudo com carinho, ternura. Nossos corpos ainda davam pequenos choques devido a energia que ainda corria por eles, sorrisos e sensação de plenitude. Ficamos nos olhando e fazendo leves carinhos, não precisou de palavras para descrever ou expressar algo, dormimos juntinhas, uma a outra.

No domingo acordei sem acreditar, mas ela era real, assim como a noite anterior. Real e linda, tanto Elis, como a noite que tivemos. Levantei e fui prepara um café da manhã : frutas, pães, sucos, manteiga, geléia, torradas, café... como não sabia do que gostava de comer ao amanhecer(ainda), coloquei de tudo um pouco, peguei uma gerbera rosa do vaso da sala, e coloquei em um copo. Levei a bandeja para o quarto, pus na cama. Acordei Elis com beijos e carinhos por toda as costas, recebi um lindo sorriso de bom dia.

Passamos a manhã na cama, até decidirmos por um banho, juntas ... água, tocando, pele, desejo, sexo...ou...amor...


FIM

Um post rápido...só para atualizar

sábado, 24 de julho de 2010

Quente IX!

Continuando...



...Pietra, com algo diferente existente em seu interior, passa o dia a ajeitar o pequeno cômodo onde repousava em uma pensão que vivia desde que saiu de casa, em busca da sonhada liberdade. Como bosboleta que queria ser, olhou-se no espelho e viu que ainda era uma mera lagarta, longe do casulo mas futuramente se tornaria uma belíssima boborleta.

Ao passar de horas o desanimo foi de encontro a ela, afinal o ofício estava a chamar. Dançar era um sonho desde pequena, mas como exercia essa dança era um tanto ácido. Mas precisava, necessário a sua sobrevivência era, ao terminar as tarefas que conflitavam com os pensamentos, tomou um choche e dirigiu-se ao trabalho.

Durante o caminho, foi se distraindo com a paisagem parisiense, como tal cidade erea de tão grandioso encantamento. Ao voar nos pensamentos e paisagens, posou a mãe na janela: luva rendada a segurar um leque, que revelava uma mulher não tão pura.

Não notou que por um certo momentos olhos tristonhos sorriram ao observar a carruagem passar...Estava pela janela a olhar quando tal cena captou, pode logo reconhecer aquela bela mão, e o jeito distraido de segurar o leque, seu coração a galopar se pôs, a vontade de sair em disparada e parar o movél que pela sua rua trafegava a levar seu amor.

Nesse mesmo compasso de horário, Pietra se indagava se a madmoseille estaria na porta a lhe esperar, ou de rapaz vestido a entrar no recinto e assistí-la dançar... Fez que não com a cabeça e abanou o leque, pareceu querer também abanar suas idéias.

Ficar a ver o coche ir até sumir de sua visão, sem o âmpeto de sempre, ainda reencostada a janela deixou escapar uma lágrima, fechou o hoob e dirigiu-se ao banho, por tempo sem dono ficou de molho na banheira, como se tentasse retirar algo de sí.

Quando chegou ao cabaré notou que não se fazia presença de tais olhos, aliviou-se por fração temporária mas mesmo tentando negar sentiu algo além que não sabia explicar. Bem, aqueles sutis olhos por lá mirá-la não foram, porém outros olhos... De volúpia intensidade sim:

_Como se faz, huuum...Espetacularmente ser que me inspira luxúria.

_O que quer aqui? Já não basta tudo o que me fez passar, ainda tens que me atormentar?!

_Nossa não precisa me tratar assim, minha boneca...Seber que quero somente o que tens de melhor, Lola - pôs seus cabelos para o lado, lhe lambusando a nuca, causando uma repulsa na moça-.

Como quem encosta em bule fervente, Lola esquivou-se de tal homem, afastando e ficando fronte ele.

_Bem, vou tentar não compreender o que o senhor insinuou.

_Ah, pett sei bem que me entendestes, assim como saber que tens uma dívida para comigo e vais pagar por bem ou mal. E tenho dito!

Foi em sua direção como quem roubar-lhe um beijo ia, mas astuta virou o rosto fazndo com que o beijo fosse depositado na maçã do rosto. Logo ap[ps deixou o recinto, Lola limpou o local beijado e fez de pouco caso, sentou-se de fronte ao espelho e começou o ritual cotidiano que antecedia seus espetáculos.

E assim para Lola os dias foram se sucedendo.

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Há um mundo lá fora que não me permito perceber e desfrutar, desde que me peguei por Lola enfeitiçada, meu coração descobriu uma dor nova. Venho tentando me refazer e em meus ouvidos já chegou o burbirio da Madimoissel Antonella andar apagada perante a corte.

Os dias passam sem um sentido valoroso a mim, fico a imaginar e imaginar, sofrer e sofrer. Porém hoje de um sábio profanou que de fato valor é o amor, e que por este deve-se lutar, confesso ter renovado as esperanças porém com calma buscarei fazer o certo.

Farei na próxima semana uma necessária viagem e ao vento entregar meus sentimentos e toda esta situação, deicando o tempo me mostrar o que haverei de fazer e o que deverar ser.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Em breve...

CAIXINHA DE MÚSICA!
Duas meninas...sapatilhas...e um amor!

Quente VIII !

Continuando...

Desculpe tê-la assustado, não era essa minha intenção, e que eu acabei vindo caminhar por aqui para me desafogar da multidão e...

_Não foi nada, me assustei pensando ser outra pessoa.

_Outra pessoa? Esperas ou foges de alguém?

_ Não, não é, não tome como grosseria mas a senhorita está se abelhudando demais em minha vida!

_Ah, mil perdões, não era essa minha intenção...

_Sim, já sei...

_Eu apenas queria saber um pouco mais sobre você...

_Não queira, por favor, o que tivemos foi algo estritamente profissional, ou melhor, não tivemos, mas como “empregada” que era e você pagando pelos serviços tive de obedecer e até agradeço por somente ter aceito minha companhia, não sou cortesã nem quero uma me tornar, mas...

_Então não se torne, dê uma chance a...

_Não é tão simples assim, você não tem a vida que eu tenho, sou dançarina sim, desse ofício até me prazero mesmo não sendo como verdadeiramente queria. Mas de mim deves esquecer.

_Mas como consigo, eu...

_Você nada, por favor, olhe bem o que você está fazendo, já passou dos limites, além de tudo não sou assim como você, posso não merecer o respeito da corte, mas ser isso que você é... Nunca! Antes meretriz a isso.

...Não conseguiu balbuciar uma palavra se quer, serrou os olhos e os sentimentos vieram a tona, lavando e amargando o meu rosto.

_Isso era tudo que eu tinha a dizer, passar bem. Adeus.

... Ficou ali, vendo Pietra partir e sem nada falar, o choro tomou proporções maiores e o coração doía, como nunca antes, sentou ao banco e ficou até o anoitecer, quando teve forças, para casa regressou.

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Mais uma vez venho relatar o que ao presente me vem passando. Desta vez é até capaz de trechos de meus desabafos serem manchados pelo gosto salgado que no desamor há.

Minha Lola, ou melhor, minha Pietra, que minha nunca foi, mesmo eu acreditando que sim, por um dia ou melhor, pela noite pretérita ela foi minha, acredito...Porém hoe, com um semblante sério e espinhos nas palavras me cristalinizou que há um NUNCA para o acontecer de meus sentimento com ela.

Borro algumas palavras e deixo a folha manchada, me pego vazia inteiramente, pela primeira vez encomodada com a solidão esterna e interna.

Nã vou maiz me delongar, abafarei os sentimentos ao travesseiro, escrever parece doer mais ainda. Já não sei se caso um dia voltarei a manuescrever sobre um papel o nome dela.

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Pela primeira vez me senti triste por magoar alguém, me doeu de verdade, mas aquela mulher não é normal, é linda sim, gentil e...Maluca, completamente maluca.

Mas ver aquele olhar marejado, uma expressão triste, como se a Senhorita destemida se encolhesse de ante minhas palavras. Porém como ela quer não tem como ser, se fosse somente amizade já seria muito incomum, sendo eu o que sou, ter algo além disso é extremamente absurdo.

Não há cogitação de algo assim acontecer, já difícil e viver ao olho da sociedade como meretriz, não sendo de fato uma, ainda dita de anormal e errante se eu desse juizo a essa loucura.

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Passado mais um dia...



Continua...



Ps.: sinto não estar cumprido com o que disse, mas estou sem computador, postarei sempre que puder, sei que hoje foi pouco mas tentarei recompensar na próxima, aos que comentam muito obrigada pelo carinho, aos que leem, agradeço também.


terça-feira, 13 de julho de 2010

Quente VII!

Continuando...
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Vou a relatar o que vem se passando em meus dias, cada momento, cada segundo e como o ar que respiro me renova e novo me parece ser.
A noite pousou-se e eu fiquei em casa, ouvia música tinha a distração ao que vinha de fora...Confesso ter sentido muita falta de ir vê-la, mesmo de longe. Porém era necessário ficar assim, já era desconfiante uma mulher sempre a observar um cabaré, ou se eu aparecesse demasiadamente com vestes masculinas, logo me descobririam, afinal curiosidade sobre quem seria esse tal rapaz de pronto apareceriam.
Descobri alguém ainda mais encantadora do que Lola, Pietra que é ainda mais linda dentro de sua inocência melindre de seu pudor. Mesmo sendo a mesma pessoa não carregava o fardo da vida que levava.
Como foi mágica a noite passada com ela, loucura minha sim, mas se não fosse eu desprovida de lucidez não estaria agora tão feliz. As únicas coisas que me inquietam é ter ido vê-la e não saber o que achou de todo acontecido. Sei que venho a me arriscar, mas é preciso e se me for permitido fazê-la feliz não pouparei esforços ou medidas.
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Mas uma noite vinha a tona, Pietra ou melhor dizer, Lola agora já estava a postos, antes... espiou pela fresta da cortina para ver se a encontrava. Lembrava-se bem dos olhos, mesmo escondidos entre gestos e aparência masculinas eram de feminilidade intensa. Porém não os viu. Seu sorriso sumiu, mas ficou na esperança que tivesse a observá-la ao lado de fora.
Então saída do transe, pois haviam lhe anunciado, a música tocou e finalmente a atração principal da noite se apresentou. Desta vez somente a dança e o despir de poucas vestes e acessórios.
Os homens empolvorosos como sempre, mas “Lola” logo terminou e dirigiu-se ao dressing*. Sentou-se de frente ao espelho e começou a retirar a maquiagem ao se ver parou e ficou a se admirar, pensou em tudo o que viveu n dia anterior... Aquela mulher que lhe proporcionou momentos diferentes, sem maledicência, a vida que vinha vivendo até o presente momento... Fez que não com a cabeça , suspirou e terminou de se trocar.
Arrumou as coisas rapidamente e se dirigiu a saída buscando encontrar Antonella, mas não a achou, um sentimento estranho preencheu todo o seu ser, tomou um táxi então e foi para casa.
Pelo caminho a pensar e repensando: Que loucura, como imaginar duas mulheres juntas e justamente ela com uma senhorita da nobre sociedade, era no mínimo inaceitável.
Chegou em casa e foi direto tomar um banho, voltar a ser ela mesma era a maior felicidade que tinha em seus dias...Deitou-se e mais uma vez, mesmo tentando não pensar, foi inevitável o buscar em mente até aquela bela e louca senhorita que lhe
confessou amor.
Sorriu fazendo um gesto negativo com a cabeça, em um momento se perguntou o motivo dela não ter ido vê-la, mas achou até melhor que assim fosse não poderia alimentar ilusões, apagou o candelabro e pôs-se a adormecer.
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A bocejar mais um dia quando ambas, cada uma em sua casa já de pé estavam. Era inacreditável como não conseguiam esquecer o acontecido. Enquanto Antonella pensava em como ter a real chance, Pietra certificava-se que a melhor coisa a fazer seria não alimentar loucura alguma, antes que tudo se tornasse algo irredutível e no final da estória, triste, capaz até mesmo de tragédia.
Festejos aconteciam na cidade, seria então mais um dia em que não se encontrariam, para alívio de uma e ânsia de outra. Paris inteira em festa quase um “carnaval” acontecia pelas ruas: pessoas felizes sem estatus de separação cantavam e dançavam.
Para Pietra não havia dia melhor, podia sair a rua como uma Dama igual a todas as outras...Às vezes um ou outro senhor a cortejava elegantemente mas olhares de volúpia mostravam as reais intenções, Pietra fingia não vê-los e continuava a admirar toda a festa.
Para Antonella a festa era apenas mais uma que a corte criara para amenizar a melancolia miserável da maioria desfavorável. Não gostava de tumultos, preferia a paz que tinha em seu refúgio, mas inexplicavelmente nesse dia pôs-se a ir até Notre dame admiradora que de tão bela arquitetura, mas diante a confusão na rua acabou mudando o curso...
Devido a estação do ano o campo estava todo florido o que lembrou Pietra que de imediato entre cantos, danças e comidas, sorridente caminhou até lá... Alguns casais estavam a passeio de mãos dadas, ela sorria e os cumprimentavam. Chegou ao lugar que lhe era preferido e por lá ficou.
Antonella caminhando sozinha acabou por capturar uma pintura como imagem e antes mesmo de ver a face da bela moça que descansava em sua frente, seu coração e o perfume trazido pela brisa, reconheceu Pietra: um vestido lilás destacava a alva pele, as mãos postas em luvas dava-lhe um ar de leveza e o leque a abanar com tamanha delicadeza... ficou segundos admirando-a até esta notar alguém ali e como em um susto de pronto colocou-se de pé...


Continua...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quente! VI

Continuando...

Os raios de sol já penetravam pelo quarto. Foi quando despertei e pude contemplar a mais plena visão, Pietra dormia com a cabeça sobre meu colo, e alguns raios iluminavam a face... Uma verdadeira bneca, senti meu coração disparar e um sorriso se formou em meu rosto.
Abracei-a, beijei-lhe a testa e cuidadosamente me levantei, para que não a despertace, ela virou de lado se aninhando aos travesseiros. Direcionei-me ao lavabo, tomei um ligeiro banho logo pedi que alguém me fizesse a gentileza de levar o café da manhã ao quarto: capuccino, croassam, pães diversos, geleia, maçãs, morangos e suco... E que em uma jarrinha fosse colocada uma gerbera cor de rosa para enfeitar.
Não demorou muito para que um rapaz chegasse, me escondi atrás da porta mostrando somente a mão, indicando onde queria que colocasse a bandeija, logo o rapaizinho saiu deixando meu pedido sobre a mesa que ficava próximo a janela. Coloquei a bandeija sobre a cama e comecei a presentear a face de Pietra com leves beijos doces e puros, ela abriu um singelo sorriso, feito une petti, abriu os olhos e com a voz ainda embarga falou: Bonne journée, madimoisell!
Eu com o rosto abobalhado respondi e mostrando a bandeija convideia ao desjejum ... :
_Nossa que lindo! Tudo isso somente para nós duas?!
_Sim, claro, param quem mais haveria de ser se não para você! Como não sabia o que gostava de comer ao amanhecer, tomei a liberdade e pedi de tudo um pouco... Espero que goste!
_Bem, sei que não se deve fazer disfeita e não farei, está tudo com uma belíssima aparência e também acordei faminta. (sorriu)
_ Então vamos nos servir...(risos)

Rimos e assim seguiu nosso desjejum. Ela ainda permanecia um tanto sem jeito, porém parecia mais a vontade. Degustamos de tudo o que tinhamos direito e havia na bandeija, logo após, me perguntou se me encomodaria dela ir se banhar, que não havia problema algum, recebi um lindo sorriso de resposta... Então se dirigiu ao banheiro, eu aproveitei para ir me arrumando.
Um trabalho grande me tornar um
home novamente, o tempo que gastei me arrumando foi o mesmo que Pietra no banho.

*Ah, que maravilhoso e delicado perfume inebriou o quarto, sentia-me flutuar

Ela saindo tímida do banho, me sorriu... (Nem parece a mesma mulher que encanta e seduz a todos) e falou: És um belo homem, sabia... E uma verdadeira louca, se te descobrem...
_Não hão de fazer nada, certeza...No máximo me poríbem de voltar aqui...
_Ah, sim, com toda certeza...mas...
_ Mas nada! Você hoje sabe que existo e que poderás sempre contar com minha pessoa.

Foi então que lhe estendi a mão entregando um bilhete que contia meu nome e endereço, ela o guardou me sorriu e depositou um suave beijo em minha face. Nos despedimos e fui à casa, chegando, tomei um belo banho e fui a repousar, passei o dia todo pensando na noite anterior e no amanhecer que acabara de vivenciar. Ao cair a tarde, decidi que nesta noite não iria ao cabaré, sem saber o certo o motivo de tal decisão, mas assim o fiz.


Continua...
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Bem, a história voltou, será postada toda segunda e sexta se possível, tentarei essa semana postar um pouco mais para dar um ritimo um pouco mais forte e agora só irei parar quando terminar.
Desculpem a demora, mas acontecimentos (e minha preguiça, admito) me fizeram parar por um tempo. Espero que gostem...

Até sexta.
Beijos!




quinta-feira, 13 de maio de 2010

passou...

um momento, ela.

Ela era quase uma flor,
era quase uma boneca
de pele alva, mas transmitia fervor.

Ela era quase uma fada,
um ser místico
encantador.

Ela era quase um ser humano
ao meu ver era perfeita,
era o meu amor.

Um amor assim, de flor...
Calmo, sem pressa de acontecer
que no beijo inundava sensações...
que fazia galopar os corações
mas em um abraço se fazia calmaria, era a plenitude...
um sentimento assim, não acontece novamente...

Ela era minha, meu amor
e dentro do meu meu peito
continuar a pulsar sua existência .

segunda-feira, 29 de março de 2010

Que o espelho do mar me leve esse amor sem fim...leva meu coração

Ando me sentido tão sozinha,às vezes a solidão é a melhor amiga que se tem.
Eu não tenho problema com ela,fico bem sozinha, mas bem não é o mesmo que estar feliz.
Sinto-me mais só do que de costume, até devido ao fato de que antes ao olhar para dentro de mim
eu via todos os meus pedaços, hoje, eu olho e me vejo cheia de buracos. Ao partir, ela levou tanto de mim, partes até que eu nem sabia que existia. E duraram por pouco mais de um ano, hoje, me vejo sem elas novamente.
Eu era mais humana do que ser, fui um pouco mais emoção do que razão, mais sorriso do que lágrimas, mais plural que singular, fui mais dueto do que solidão.
Hoje, depois de quase três meses, me pego procurando você em outras pessoas, mas não tive a coragem, nem mesmo, de saber se essas outras pessoas tinham o beijo parecido com o seu. Até mesmo por saber que, ninguém terá nem mesmo semelhança com o seu olhar.


segunda-feira, 8 de março de 2010

l'amour

Como uma rosa,
intrigante,
linda e perfumosa.

Uma pétala sobre a outra
e no miolo, segredo,
um mistério a desvendar.

Linda alma,
encantadora.
Um lindo corpo,
sedutora.
Um mágico coração,
acolhedora.
A força de um trovão,
protetora.

Para o mundo apenas com o olhar
diversas formas,
fezendo o universo se encantar.

Como uma lotus
traz paz
e tranquilidade.
Como um lírio
desafia o amor.
Como um cactos
possui espinhos,
mas sempre deixa brotar a flor.

Na antiguidade à modernidade retratada como Deusa
e o povo a venerar,
suspiros, volúpia
de um peito
que pela mulher foi se apaixonar. (Helia L. Oliveira - Volk.)

A todas as mulheres, um feliz dia, pois é mais que merecido.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Retirando a poeira e...

as teias de aranha que cá se fizeram.
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Essa semana, volto a postar o conto, outras estórias estão sendo escritas também, espero voltar mais frequente aqui ao blog.
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Para ela:

Hoje, já não sei se acredito outra vez no amor...
não é despeito meu, ou arrependimento, ou trauma, nada assim.
Só acho que, não possa existir esse sentimento aos seres humanos, ou a maioria deles.

Hoje, acho que acredito de verdade no amor...
não que eu esteja amando, ou apaixonada, ou encantada.
Só acho que, a vida sem ele os seres humanos não seriam humanos.
Hoje, para mim, o amor é algo passageiro, coisa de momento...
não que eu viva apressada, correndo, de um lado para o outro
Só acho que, se o amor criasse raizes e fosse eterno, seria intediante, nó mínimo.

Hoje, na verdade eu só queria ela aqui,
poder dizer que eu não sei o que sinto ao certo, ou sei: é amor.
Só acho que, não é esse amor de estória, televisão ou invenção.

É o amor que nasceu e floresceu em meu coração.

por: Volk