segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Quente!! V

Cá estou, para revelar os acontecidos, desculpem a demora, coisas aconteceram. Mas agora, torno a contar o que se passou na estória.

Continuando...
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Decorreu o dia, imaginação à rolar. Afinal, como ir vê-la se no recinto, como era de norma na época, só se entravam em cabarés, homens e, a maioria da corte ou de posses. Em algumas até tinham exceção e permitiam a entrada de mulheres sim, mas estas deveriam estar acompanhadas de seus maridos. Pois este não era o caso de Antonella, já que era uma mulher solteira e um tanto conhecida por Paris. Foi então que lhe remeteu a ideia...

O dia já vem se passando, minha angustia só faz aumentar. Hoje vou vê-la, prometi a mim mesma que faria isso, que arriscaria. Não dá mais para segurar, preciso de uma vez dizer a tão formosa moça, o quanto ela mexe comigo, o quanto de fato, realmente à amo.
Foi então, que me surgiu a ideia : Me vestirei de homem, por que não?! Colocarei tudo o que tem direito, até mesmo bigodes. Pois é isto o que farei, não tenho outra saída.
Ligarei a uma amigo de teatro, certamente ele terá as roupas de que preciso e me ajudará na caracterização. Ele é bom, não me fará muitas perguntas. As poucas que fizer, poderei invertar respostas sem medo de sua reação, ou maiores desconfianças.
Minutos logo depois de eu ter ligado, ele me chega, trazendo : terno, gravata a borboleta, lenço, sapatos, cinstos, uma peruca e um bigode. Em pouco passar de horas, já estava eu pronta, um perfeito 'Monssié' , até mesmo o meu cheiro havia mudado, tinha agora uma fragância mais forte e robusta, diria eu.
Me olhei no espelho, era engraçado e um tanto medonho. Estava irreconhecível. Fui até a janela, olhei a cidade em volta, o perfume do ar e, então, me enchi de coragem. Metade do plano já está feito, é só esperar mais dois passos de hora e logo, irei ao encontra da minha dançarina.
Passadas horas e tomada de coragem, fui. Pela primeira vez eu entraria e veria de perto tão beleza que há tempos fico de longe a admirar.
Entrei sem problema algum, me acomodei em uma mesa, não muito perto, não muito longe do palco. De pronto, um rapaizinho muito simpático veio ao meu encontro, pergunto se eu desejava alguma coisa. Olhei ao redor, disfarçando a voz, pedi uma dose de wiski e nada mais.
Bem, eu teria que me disfarçar por inteiro.
Garotas , foram brotando por todos os cantos, de todos os tipos. Duas, se sentaram a minha mesa... Carinhos, olhares, provocações. Porém nenhuma me intressou, eu queria ela. Somente ela. Então pedi as duas donzelas, que por gentileza se retirassem de minha mesa. Elas, não muito contentes assim fizeram.
Foi então, anunciada a tão esperada apresentação da noite : LOLA! O mundo parecia ter parado, em magia, ela entrou. Lindamente bela, trajando um lindo vestido vermelho. Ela vem, toda delicada, como se flutuasse, porém volupítuosa, cheia de sí. Mas algo em tão maravilhosa visão um tanto me chateou, seu sorriso, não era verdadeiro.
Bem, sua apresentação durou em média uma hora e alguns mais minutos. Teve todo o cumprimento pós dança. E o que me pareceu ser o dono de tudo, foi até o microfone e anunciára : Hoje, especialmente hoje, o Lorde que mais pagar, terá uma linda noite de prazer com nosso diamante raro, a mais amada de todas, a mais desejada : Lola!
Logo dedos e gritos apareceram, e foram jogados ao ar. Um leilã, quem dá mais, quem dá mais. Eu vendo minha chance ir embora, também me pus a gritar.
Por uma grande quantia, consegui o que queria. Não passar um noite com Lola, mas livrá-la de qualquer ser repugnante que pudesse ficar com ela.
Festejos e celebrações, alguns rumores. Paguei ao tal senhor e fui ao encontro dela.
Ela, não parecia contente, tinha medo também e um certo receio. Beijou-me a face, e em seguida abaixou a cabeça, me guiou até o quarto, que ficava na parte superior ao salão.
Abriu a porta do quarto, entrou, sem pensar duas vezes, mandou-me deitar e foi se despindo, antes mesmo de eu chegar perto da cama.
Por um instante, queria correr até aquela linda boneca de porcelana, tirar-lhe toda a roupa, dizer que ela seria só minha e fazer com que ela tivesse a melhor noite de todas. Porém estaria aginda como louca, não estaria fazendo-a feliz. Logo retomei os sentidos e disse: Não! Não faça isso, não precisa, não quero lhe obrigar a nada.
Ela então me olhou assustada, mas um tanto aliviada também. E disse que eu paguei por isso, então tinha por fim, que fazer.
Eu respondi dizendo que paguei por uma noite de prazer. E somento o fato de estar perto dela, olhando em seus olhos, já me enchia de um enorme prazer, nunca antes sentido.
Lola então me disse que eu era diferente, que não parecia com os outros. Sentou-se na cama e sorriu.
Tinha a mais doce voz que eu já escutára na vida. Era linda por inteiro. Tudo era maravilho em sua pessoa.
Eu então, me apresentei, não como homem, mas como mulher. Tirando peça por peça. Deixando-a me ver, como realmente sou.
Suas expressões não muito me agradavam, a cada passo que eu me revelava, Lola ia se assustando, achando tudo muito estranho. Também pudera, eu acharia estranho, eu estava achando tudo muito estranho, maluquice mesmo.
Termindo de me despir, olhando para aquele olhar de quem não está compreendendo a situação. Mais uma vez, respirei e tomei coragem. Comecei a contar toda a história. O que vinha eu fazendo ao longo do tempo.
Lola parecia não acreditar em minhas palavras. Levantava-se , sentáva-se novamente, andava de um lado ao outro, rodava a cama, fazia negações com a cabeça. Mas em momentos deixava escapar lindos sorrisos, chamamentos de louca e até mesmo um "fofa".
Ao termino de toda minha explicação ela se pronunciou : Realmente Senhorita, deves muito gostar de mim, para pagar o tanto que pagou, somente para poder estar perto de minha pessoa. Isso muito me felicitou. Mas não sou assim, minha vida nunca foi assim...
_Sabe, aquí dentro, bate um coração que busca um príncipe encantado. Eu acredito no amor.
Foi então que pedi : Deixe-me mostrar que realmente ele existe, e podemos ser felizes juntas. Deixe-me tirar dessa vida, prometo lhe fazer a mulher mais feliz do mundo. Você só tem que dizer sim, que aceitar.
Ela diz que não é tão simples assim. Afinal estava assustada, mas... Coisas poderiam acontecer, ela estava confusa demais.
Passamos a noite conversando, ela me contou toda sua vida e seu verdadeiro nome : Pietra. Eu contei minha vida, logo, riamos , eramos duas amigas de longas datas. Abrimos o vinho e assim foi se passando a noite.
Deitamos na cama, ainda conversando, porém já um tanto tontas, ela já sonolenta, se apoiou em mim, eu ajeitei meu corpo para que pudesse receber o dela em repouso.
Logo, estava com a cabeça repousada em meus seios, minhas mãos, afagavam tão macio cabelo. Sua face era tão alva e linda.
A noite terminou assim, regada a vinho, nossos corpos com pouquíssimas vestes, colados um ao outro e os corações, pulssando juntos.

Continua...


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

enfim...

17 anos!!

Continuo a interromper a série : Quente!
mas precisava desabafar, pois parecia que estava a séculos com 16 anos, mas hoje, mudou, enfim 17anos. Até ficou algo bem numerológico : 17 anos, no dia 17/09/09.

ps.: coisa inútil, para variar.
Logo, volto a série...Quente! rs (trocadilhozinho,visse)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quente!! IV

Interrompendo a série : Foi sem querer!
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Volto eu aquí, depois de um certo tempo, não vou contar dia pós dia .Creio já ter virado um habito meu, acho que rabisco estes manuecritos para me sentir mais próxima á ela, ou para acreditar estar vivendo um amor, amor que sonho em vive.

A chuva finalmente havia parado, as nuvens começavam a se dispersarem. Um sorriso en neys lábios se abriu. Decidi , tomei a coragem que me faltava. Ia ao encontro de minha Lola, por que eu estaria com medo de simplismente vê-la?! Que coisa sem nexo, afinal eu apenas ficaria a adimirar aquela tão bela Senhorita.
Arrimei-me de forma qual parecia ir ao maior encontro de minha vida. Até gargalhei ao me ver diante ao espelho. Disse comigo mesma: "Mademoiselle Antonella, onde vas tão apeçoada, cheirando a romance, perfumada á rosas, parece até mesmo que se prepara para um casamento, um encontro delicioso e cheio de segundas intenções.".
Sinceramente, no fundo de meu coração tinha sim tal desejo e pensamento. Ter de fato um real encontro com aqueça linda moça. Terminei de me arrumar, batom vermelho, como sempre de costume usava, e por fim, o toque finalle, meu perfume, qual não vivo sem, rs.
Peguei meu sobretudo e saí. A noite estava um tanto friazinha, a noite não estava para romances, a lua não aparecia. Paris, só tinha uma única estrela no céu, durante a noite, foi então que ao olhar pequeno brilhante iluminar tão grandioso infinito, fiz um pedido: "Mon destino, peço-lhe que inclua em meu futuro próximo uma bela Senhorita, qual tem feito de meus momentos, lindamente mágicos, sem nem mesmo ter me conhecido ainda."
Continuei meu caminho, com tal clichê , caminho à felicidade, minha e de muitos outros homens deste lugar. Logo cheguei. Por soter minha, a cortina daquela mesma janela continuava torta e com uma falha, por onde exergava a maior maravilha que já existiu no mundo inteiro.
Cheguei alguns minutos antes de começar a apresentação, devia ter sido a ansiedade. Em pouco tempo pós, lá estava ela. Lina, divinamente belíssima. Dançava como nunca( afinal o que falo, era somente a segunda vez que a via dançando), eu, sentia-me flutuando na mais linda sensação já vivida. Só colequei os pés sobre o chão ao ver um 'Bronco', subir ao palgo e agarrá-la. Movimentei-me involuntariamente, como se fosse entrar em tal lugar e, arrancar tal ser de cima de meu anjo. Mas logo o fizeram, talvez isso ocorrece com frequência, ou esporadicamente, mas devia ocorrer. Porém, a apresentação de imediato acabou e, minha Flor tinha um expressão assustada sobre a face.
Ainda fiquei alí por algum tempo. Pensei em esperá-la sair, verificar como estava, se estava de fato bem, queria lhe abraçar, dar meu coloco. Mostrar que gosto dela e, que ficar ao meu lado, isso jamais tornaria a acontecer.
Porém, desisti, voltei a minha casa. Um misto de tristeza e desapontamente sentia de mim mesma, além da perocupação com minha frágil Senhorita. Troquei-me e tentei dormir, mas por horas postas, meus pensamentos voavam longe de meus aposentos.
Minha rotina mudou , durante toda semana passei a ir para o tal lugar, sim, era uma espécie de cabaré. As moças dançavam e dançavam, algumas como em qualquer outro, faziam algo mais. Essa rontina minha, completa hoje um mês, parece loucura minha, ir vê-la mas ainda não tive a coragem de falar com ela.
Foi então, durante a tarde de hoje, tomei a decisão : Essa noite vou contar tudo à ela(isso me parece mais loucura ainda), vou colocar as cartas sobre a mesa. Vigorar o que tiver de vigorar, poís já não mais aguento amar calada.


Bem, paro por aquí. Não descrevi os dias durante esse mês, talvez, perdece eu, muito tempo, ficaria falando as mesmas coisas sempre, causaria repetição demaseada. Como hoje tomei coragem, ansiosa estou para a noite chegar, desta vez não ficarei somente ao lado de fora. Vou contar. A próxima vez que manuescrever algo, será para registrar o real encontro.

por : Volk Ad'avlis.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Quente!! III

Interrompendo a série : Foi sem querer!
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Volto-me ao manuscrito, porém de forma diferente das anteriores. Não venho registrar minha visita aquela bela moça e, sim, os minutos anteriores e as coisas que se passam em minha mente, neste decorrente momento no qual não sei se realmente irei vê-la, ou não. Registro os motiovos:

Hoje o verão me pregastes uma peça, chove muito lá fora, torrencialmente, os pingos finos e quantinuamente demaseados tocam a terra e fazem as folhas das árvores dançarem. Daquí, pela janela dá para ver a rua ser alagada, logo parecerá um rio, caso essa pluviosidade não escasse.
Ainda é cedo, acordei-me em horas poucas, fiz o desejum em hora meia atrás , e, cá estou eu, tão cedo já pensando nela. Essa chuva , um vento amenuo e gostoso é soprado lá de fora. Se não conhecesse bem o verão daquí, diria eu que estamos no outono. Porém esse friozinho delicado traz até mim a sensação de querer a alguém estar abraçada...
Ah, onde ela deve estar, como ela deve estar? Será que ela já deve estar preparando o repertório de sua dança de hoje. Será que ainda descansa seu lindo corpo, em um sono mágico. Será que sonhas com uma vida em outro lugar? São tantas perguntas que me faço, e, de nenhuma, sei eu a resposta.
Porém, não sei se hoje poderei vê-la, na verdade tenho medo, ao mesmo tempo em que me acovardeio, quero sair correndo daquí e dizer aquela bela Senhorita o quanto mexeu comigo, o que foi capaz de despertar dentro de meu pobre coração gelado. Mas, me bate esse medo, e se ela me responder com negatividade... Ah, Deus, porque me fizeste passar por isso!?
Nunca senti algo tão forte, e uma medo tão grande. Sabe, rá... De fato, parece que estou amando.
Só que por mais uma vez, lembro-me desta chuva que continua a despejar ao lado de fora, já não sei se poderei ir ao encontro dela, se poderei essa noite, adimirá-la. Porém ainda se tem algum tanto de hora até chegar à noite, será que ela estará lá, linda, majestosamente linda. Como sempre sedutora.
Se essa chuva passar, quem sabe não terei coragem de ir até lá. Ah, minha deusa, se você soubesse o tremor que causa em mim, que me faz ficar aos cantos suspirando. Bela moça que me enlouquece. Temporal que não passa, que já se encontra em meu rosto em forma de lágrimas.
A saudade já me bate, sem falar na angustia que me tomas, somente de pensar em nunca mais ver tão maravilha.
Preciso tomar coragem e seguir meu coração. Passe os vinte e cinco anos de minha mediocre vida agindo com a ração. Creio que chegaste a vez de ser irracionalmente emotiva. Só que agora continuarei em meus aposentos. Esperando ansiosamente para que a chuva passe, que a noite logo disvirgine a tarde e eu tenha meu coração firme, para enfim poder ver novamente a dança, qual bailarinda extraiu de mim, mesmo sem querer, o que havia de mais bonito.

Vou ver se me destraio, logo, chegarão transeuntes a me visitar. Não ligarei muito, pois tenho a cabeça longe. Assim que coisas acontecerem, assim que eu tivere mais contos sobre tal ser mágico, registro novamente. Quem sabe, um dia desses, não terei o prazer de mostrar a Lola, tudo que escrevi sobre ela, desde o momento em que á vi pela primeira vez.

Por : Volk Ad'avlis.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quente ! II

Interrompendo a série : Foi sem querer!
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Sento-me novamente nesta cadeira, à meia luz de vela, tenho novamente a pena em minha mão. Preciso registrar aquí não só minha súbita fantasia, mas também, todo acontecido. Escrevo para assim diminuir esse fogo extremamente arduo que queima dentro de minha pessoa.

Ah, que delícia era poder admirá-la, como era sedutora. Me fartaria em seus braços, morreria feliz com um simples afago dela.
Já te amo e, nem mesmo seu nome sei. Vontade incessante de adentrar tal ambiente, lhe tirar de onde estava e realizar minha fantasia e todos os sonhos, que imagino eu, existirem em tão bela essência de mortal em forma de rosa. Ah, esse desejo que me consome nesses últimos minutos.Parece que já antes senti em minha vida.
Respirei fundo todo ar quente que circundava, tomava coragem, eu me jogaria porta a dentro e lhe diria tudo o que se passou comigo nesses poucos, porém intensos segundos, os mais ofegantes de minha vida. Ela não seria capaz de me negar amor, nem mesmo de não querer saber de ser amada, vou entrar a propor-lhe a felicidade, não, ela não recusaria tão sincero presente.
Continuo a fitá-la aquí pelo vidro, ao lado de fora do paraíso. Felicidade minha, a curtina da janela da lateral esquerda, não estava bem posta. Minhas pernas não se moviam, meu coração pulsava ensandecidamente. Como eu preciso dela. Que medo isso me dá, eu sempre fui comedida, e outra, ela é uma mulher, lindíssima, porém mulher.
Mas, isso não será impedimento, sinto em meu peito, bate amor.Se é amor que bate, é verdadeiro e eterno. Vale apena tentar, mesmo que a eternidade, dure somente agora e que esse amor, seja só fogo de palha.
A dança acabara, minha Deusa acabara de sair de cena. E agora?! Olho rapido para dentro daquele pseudoteatro, procurando-a, não vejo. Me desespero, não posso deixar passar tal sentimento. Na procura, me dou de fronte com um cartaz colado ao vidro :"Venham se embreagar e se satisfazerem. Mulheres, bebidas e tabaco. Todas às noites LOLA, encantando ao dançar".
Minha desesperadora angustia logo se vai, pois sei que amanhã ela estará no mesmo local. Me viro, finalmente movo-me, vou então ao caminho de casa. Já conto os minutos para o próximo encontro de duas à uma.


Pois bem, chegando agora à casa, ao manuscrever essas linhas, me encontro com o medo. Realmente será que devo voltar lá. Não vão me deixar entrar, não poderei falar com ela. E se eu conseguir, será que realmente vale-rá a pena. Vou aguardar meu coração. Dormirei agora, durante os sonhos e o dia de amanhã decidir-me-ei se vou vê-la novamente.

Minha pena e o papel, aguardam para mais um registro, caso aconteça.

___________
talvez continue

por: Volk Ad'avlis

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Quente!

Interrompendo a série : Foi sem querer!
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Ao final do dia...merece ser manuscrito tal acontecimento.
Pego o papel e a pena, mergulho-a na tinta e, assim aconteceu:

Nunca tinho visto algo mais sedutor em minha vida, era encantador a forma como seu corpo se movia.
Ela parecia estar queimando por dentro. Emanava um ardo desejo. Um perfume que exalava prazer tomava conta do lugar. Eu, me sentia inebriada, completamente tonta, desejando desmaiar em meio aqueles braços, finos e delicados. Me embreagar com sua bebida mais forte e enlouquecedora.
Conhecer seu íntimo a fundo, descobrir e explorar cada canto de seu "eu". Desvendar todos os mistérios daquele monumental corpo. Vê-la sem forças e desfalecida em meus braços, sentir sua respiração ofegante e, o trote de seu coração à galopar junto ao meu. Ver em seu rosto um sorriso satisfeito e leve, lindamente leve. Uma amorosa alegria e o extáse de plenitude de amar intensamente.
Uma noite regada a vinho, rosas e velas. Ardente como a noite quente do verão lá fora. E singela como a face alva e linda daquela sedutora mulher.

por: Volk Ad'avlis
ps.: Será que essa 'manuescrito' continuarar a ser rabiscado?!

Foi sem querer III

-Como tudo começou-

A amizade vinha dos tempos de inocente meninice, ou como costumam dizer : dos tempos de escola. Estudaram juntas quase que a vida inteira. Mas foi logo no começo do ensino médio, que os laços se estreitaram. Não haviam mais amiguinhas manipuladora, interesses em ser a mais popular, briguinhas por meninos, ou fofoquinhas. Cresciam, e o mundo adulto começava a chegar.
Elas foram tomando conhecimento do que eram e, quem eram. As formas tomaram definições.
As semelhanças e afinações foram aparecendo e tornando-se cada vez maiores e, evidentes. Já não se desgrudavam mais, tornaram-se confidentes, parceiras de trabalhos, companhias de shows. Sim, claro mesmo com tantas semelhanças, eram um tanto quanto diferentes. Porém uma amizade que vem dando certo.
Ambas queria passar para a mesma faculdade, porém em cursos completamente diferentes. Os anos foram passando e a faculdade foi ficando cada vez mais perto. Nina, estudava feito louca, queria passar, precisava passar. Já não aguenta viver em casa, dividir o quarto com a irmã. Não que ela não amasse, mas precisava de privacidade e era muito diferente da sua irmã mais nova. A faculdade era quase uma ideia de refúgio.
Fê, queria mesmo curtição, nunca fixou-se muito na Terra, sempre avoada, sabia que queria fazer algo onde pudesse expor suas ideias, suas sensações. Queria sair de casa, só com o único propósito de poder sair e não ter hora para voltar. Fazer o que der na telha, queria ser dona da sua vida. Não dar satisfações de nada, para ninguém.
Até hoje, Nina não sabe como a Fê conseguiu passar no vestibular, ela foi fazer a prova praticamente no "brilho" e, estudou tão pouco. Mas teve que admitir, a amiga realmente é inteligente, criativa e malandra. Sempre se deu bem na escola sem maiores esforços.
Ainda no colégio, prometeram então dividir o apartamento. E foi dito e feito, mas que briga para escolher um lugar para morar. Porém isso logo foi arranjado. Até pq não poderiam se dar ao luxo de escolher aréas nobres e grandes prédios. Fê já tinha 18 anos quando se mudaram. Enfim, liberdade. Nina estava feliz.
Fê tinha acabado de tirar a carteira de motorista, porém não tinha carro. Nina tinha ganho um fusca de seu pai, carro qual ela era apaixonada, mas ainda não tinha idade para dirigir. Brigavam feio quando Fê queria ir para as noitadas no fusca de Nina, mas no fundo sempre conseguia ir. Tinham uma amizade linda, realmente uma parceria muito forte. Quando uma estava triste, a outra logo tratava de animá-la. A vide não era fácil, mas elas tornavam o mais fácil possível.
Mas, um dia as coisas começaram a mudar, Nina estava completamente apaixonada. Um carinha de biologia. Sua principal confidente era a Fê, foi para quem Nina logo contou o que se passava.

Continua...

Foi sem querer II

-Nina-

Sim, Nina é realmente o nome dela, não é apelido ou uma forma carinhosa de chamar. Assim como ela, tem um nome delicado e singelo. Moça defagueiro 21 anos, é inteligente e estudiosa, porém o que mais chama atenção nela, é sua estonteante beleza.
Dona dos olhos verdes mais lindos, que alguém poderia ter. Era capaz de hipinotizar alguém, somente com uma olhada rápida. Isso quando não dava tímidas piscadinhas, com um rosto meio, porém um tanto sem vergonha. Cabelos cacheados na altura dos ombros, pele morena, olhos amendoados.
Nina sempre foi uma menina caseira, adora ficar em casa, vendo um filminho, quando não, está enlouquecidamente mergulhada nos livros e em tantos outros estudos. Já falei, ela vai terminar louca, onde já se viu, uma menina linda assim, se escondendo em casa. Era um sufoco convencê-la de ir para as Noitadas.
Ela penou para entrar na faculdade,basicamente não viveu durante o tempo que cursou o terceiro ano do ensino médio. Cursava biomedicina, já está para acabar o curso, entrou na faculdade aos 17 anos. Era dona de uma responsábilidade invejavel, organizada e tinha um brilhante futuro pela frente. Isso era o que todos diziam e o que ela tinha planejado.
Porém Nina, acreditava não ter a vida completamente plena, lhe faltava alguma coisa. Sempre lhe faltou, isso era o que sempre dizia. Namorou alguns rapazes,teve um affaer com uma menina, mas todos acabaram magoando-a, a não ser o último, um namoro que terminou devido ao acaso, se é que ele existe. Ela realmente sentiu demais essa separação.
Mas pra sua felicidade, tem ao lado uma amiga que gosta dela verdadeiramente. Fê mesmo sendo avoada, sempre estava disposta a ajudar a amiga, se conheciam a tanto tempo, quase irmãs diria.
Algo que muito irritava a Fê era a mania da Nina, de sair de casa, sem se arrumar demais. Sempre básica, uma saião, tipo hipier, indiano, camisetas e sandálias.Quando frio, usava calça jeans e casacos grandes de moletom e um all star de cores variáveis de sua coleção. Nina nunca foi fútil, sempre ligada ao bem estar da humanidade. Isso encantava a Fê, pois jamais conseguiu ser igual a amiga que tanto adimirava.
Nina disse que tão cedo não iria se interessar por ninguém. Estava cansada dessa vida, não queria se chatear mais, se fosse para sofrer de amor, que esse amor seja verdadeiro e eterno. Ou ao menos, gere lindos frutos.
É uma mulher que chama atenção, somente com o andar. O jeito de levar a vida, parece sempre estar com a alma leve, por isso, parece flutuar ao invés de andar. Uma coisinha linda, como eu, Fê costumo chamar. Era ótima ouvinte, transparente como a água, mas de poucas palavras. Tinha uma visão do mundo diferente, mas não era de descutir, respeitava o próximo como ninguém.
Ela é desses anjos encantadores e sem asas,que vivem na Terra.

Continua...

domingo, 16 de agosto de 2009

Foi sem querer I

-Fê-

Sabe quando o amor prega uma peça?! Foi isso que aconteceu .
Pois bem, não adianta falar como tudo começou, sem antes apresentar as personagens dessa história;
Comçando pela Fernanda, Fê para os amigos e familiares.
Fernanda é uma moça diferente das demais, tem somente 22 anos, cursa letras, muito inteligente, escreve lindamente bem, uma senssibilidade fora do comum. Mas muito desligada, vive com a cabeça no mundo da lua, por vezes acha-se que tem menos de 22 anos, por tão avoada e bobinha que é.
Fisicamente é uma mulher lindíssima, cabelos lisos, castanhos claro um contraste perfeito com seus olhos castanhos escuros, alta, com seus 1,76 metros. Pernas longas, na medida, uma sintura perfeita, diria, o que deixa mulheres loucas de inveja,incluindo eu, sua melhor amiga. O que mais chamava atenção em seu rosto, era a boca, não por ser uma perfeição, mas pelo sorriso lindo e irradiante que trazia sempre.
Era dona de um bom humor único, com ela estava sempre "tudo de boa". Só não pode-se dizer o mesmo quando ela está naqueles dias. Sofre com cólicas horríveis, por isso, estressa-se um bocado, mas não é de dar forar, ou magoar alguém. Fê, costuma ficar quieta no seu canto, não gosta de atrapalhar, a não ser quando atrapalham-na.
Mas jamais recusou uma festa, uma ída ao bar com amigos, adora sair, se divertir. Um espírito livre realmente, queria estar sempre com outras pessoas, descubrir outras faces. Dançar, adorava, parecia sempre ter a pista só para ela, seduzia quem tivesse de seduzir , somente com leves movimentos de seu corpo.
Super organizada, metodica e perfeccionista, é capaz de notar uma coisinha fora do lugar de longe.
Confesso, chega a ser irritante. Afinal, ninguém é perfeito, ela não pode querer fazer tudo perfeito sempre. Mas, também é um charme, vê-la louca com as coisas fora do lugar, se irrita, fica uma fofa irritadinha, andando de um lado pro outro. E quando vê um quadro torto e não pode concertar, às vezes é torturante pra ela e, pra quem a acompanha. Ela fica inquieta.
Ah, outra quande qualidade, cozinha como ninguém. Adora música, talvez por isso seja tão desligada, está sempre com o fone no ouvido, ou cantarolando algo.
Porém,nunca ví a Fê com ninguém, nem rapaz nem moça, nunca namorou sério. Ela vive a dizer que é passarinho e nasceu pra voar. Isso muito me intriga, até pq ultimamente ela anda bem misteriosa. Quieta e avoada demais, bem mais que o costume.
Será que tem alguém rondando em seus pensamentos e eu não sei?!

(continuando...)

O começo.

Bem,surgiu a ideia de criar um blog alternativo. Histórias de Amores livres, independente de qualquer coisa.
Também será discutido dia-a-dia de pessoas, dificuldades entre outras cositas mais.
É isso...