sexta-feira, 30 de julho de 2010

Se tudo pode acontecer...

Era um sábado à noite, sem muitas expectativas ou algo para fazer...

Olhei a noite lá fora, pela janela do apartamento, estava movimentado como todo sábado de uma cidade grande. Foi então, que veio-me uma vontade de sair sem rumo, ir a onde meus pés, coração e alma me levassem.
Tomei um banho, me arrumei sem muita demora, peguei as chaves do carro e parti,
fui de encontro ao que me estava reservado para aquela noite.

Cheguei a um bar qual frequentava a tempos, com algumas poucas amigas que diminuí o contato devido ao trabalho e a correria de hoje em dia. Sentei-me pedi um chopp... Ser sexy, provocante ou estar a "caça" não me era conveniente, queria me distrair, me divertir apenas. Logo o garçon o trouxe, dei um gole e, enquanto repousava o copo sobre a mesa... à vi.

Sentada sozinha, em uma mesa mais ao canto, afastada de todos, acendia um cigarro... Tinha um charme, algo diferente naquele gesto, no jeito daquela bela mulher. Sem titubear, estava completamente atraída...
Foi então que ouvi meu nome, me viro rapidamente numa surpresa:

_ Marcela! Quanto tempo! Saudades, o que faz por aqui?
_ Nina, Vivi! que bom revê-las!
...

Eram duas de minhas amigas. Fiquei tão feliz, fazia tempo que não nos falamos:

...
_ Sentem-se! Fiquem a vontade...
Vivi_ Como anda a vida, o que tem feito, e o trabalho, a vida amorosa?

começamos a conversar animadamente, nem vimos o tempo passar, a saudade era grande, mas não demorou muito e elas se despediram, iam para uma festa, qual me convidaram, mas recusei.
Despediram-se, assim que saíram, meus olhos rapidamente voltaram a fitar a mesa onda estava a bela mulher, mas se entristeceram, para azar meu, ela não estava mais lá.
Olhei por todo o local, buscando aquele jeito, aqueles olhos, mas não achei. Desanimada, pedi mais um chopp e fui em direção a mesa de sinuca, coloquei uma ficha, peguei um taco e me pus a jogar. Quando estava para encaçapar a bola preta, uma voz linda sussurra perto de mim:

_Será que a bela moça me ensina a jogar?! ...

Quando vejo, a dona de tão linda voz, era a mulher por quem enfeitiçada estava a momentos atrás...

completou:
_ assim, não precisa jogar sozinha, e jogando comigo ainda sai com um sorriso no rosto por ter ganho. Já que não sou boa nesse jogo.

Eu sem reação, com um sorriso aberto no rosto, só consigo pronunciar um : _ Claro, venha cá!

Ela se posicionou a minha frente, eu muito educada pedi licença e encaixei meu corpo por trás do dela. Senti que estremeceu somente com o leve roçar de pele, na hora, sorrimos.

Eu:_ Qual é mesmo o seu nome?
Ela:_ Elis, desculpe, nem mesmo me apresentei... E o seu?
Eu:_Ah, não precisa de desculpar. Me chamo Marcela, prazer!
Ela:_O prazer é meu...
Eu:_Então, Elis, é bem fácil jogar, você só precisar mirar e...

Expliquei como jogar, as manhas e bláblá do jogo, não tardou , ela já tinha pego o jeito, em momentos depois, já jogava sozinha, sem auxilio algum. Porém me pediu ajuda em uma jogada, quando envolvi meu corpo ao dela, pude sentir seu perfume:
_ Nossa que perfume gostoso...que aroma de flor!

Ela então, virou-se sutilmente, com um sorriso safado estampado no rosto, olhou firme em meus olhos, pude sentir aquele castanho claro invadir sem medo os meus negros, agora intensos... e disse:
_Não é mais gostoso, do que você! e deu uma leve piscada.

Eu já louca, de tantas provocações, indiretas super diretas, puxei-a pela cintura, trazendo para mais perto de mim, sem tirar os olhos dos dela, fui aproximando meu rosto, sem medo, sem pressa, beijei-a com calma, como se estivesse a beijar uma rosa, delicada.
Logo o beijo se intensificou, se tornando urgente, desejoso... Tudo em volta tornou-se pequeno, como se sumisse...Precisávamos buscar ar, separamos as bocas, mas continuamos com os corpos colados, cruzamos os olhares e sorrimos...

Eu:_ Acho que esse jogo terminou empatado..
Ela:_Sim, concordo, mas vamos sair daqui, já atraímos muitos olhares desgostosos...
Olhei em volto, algumas pessoas nos olhavam com reprovação.
Eu:_Haha, acho que sim, porém antes, só mais um beijo...

Nos beijamos e eu me sentia flutuar, demos as mãos, paguei a conta e saímos... Fomos em meu carro. Entramos, perguntei onde queria ir, ela respondeu dizendo que a qualquer lugar, só teríamos que estar juntas.

Seguimos então, para o meu apartamento. Carinhos, beijos, olhares, sorrisos e afagos foram trocados por todo o caminho até entramos em casa. Fechei a porta e enquanto a beijava fui levando Elis ao meu quarto...

Um voraz desejo nos consumia, as roupas voaram de nossos corpos. Ah, como era mágico ver Elis daquele jeito, emanando prazer e feminilidade, seu corpo perfeito, curvas cuidadosamente sinuosas e eu derrapando por elas...Seios, beijos, mordiscadas, leves lambidas... nuca, orelha...arrepios, gemidos fracos, fortes, intensos, contidos, lentos, prazerosos... mãos, língua, lugar quente, dedos, vai e vem, ritimo, corpos em movimento se encanixando, tornando-se um só, dança, rebolar, necta feminino, cheiro de flor, de mulher, mordidas nos lábios, desejo provocado...castigado... satisfeito, duplo prazer ...paraíso.

Puxei-a para mim, abracei Elis com força, mas acima de tudo com carinho, ternura. Nossos corpos ainda davam pequenos choques devido a energia que ainda corria por eles, sorrisos e sensação de plenitude. Ficamos nos olhando e fazendo leves carinhos, não precisou de palavras para descrever ou expressar algo, dormimos juntinhas, uma a outra.

No domingo acordei sem acreditar, mas ela era real, assim como a noite anterior. Real e linda, tanto Elis, como a noite que tivemos. Levantei e fui prepara um café da manhã : frutas, pães, sucos, manteiga, geléia, torradas, café... como não sabia do que gostava de comer ao amanhecer(ainda), coloquei de tudo um pouco, peguei uma gerbera rosa do vaso da sala, e coloquei em um copo. Levei a bandeja para o quarto, pus na cama. Acordei Elis com beijos e carinhos por toda as costas, recebi um lindo sorriso de bom dia.

Passamos a manhã na cama, até decidirmos por um banho, juntas ... água, tocando, pele, desejo, sexo...ou...amor...


FIM

Um post rápido...só para atualizar

sábado, 24 de julho de 2010

Quente IX!

Continuando...



...Pietra, com algo diferente existente em seu interior, passa o dia a ajeitar o pequeno cômodo onde repousava em uma pensão que vivia desde que saiu de casa, em busca da sonhada liberdade. Como bosboleta que queria ser, olhou-se no espelho e viu que ainda era uma mera lagarta, longe do casulo mas futuramente se tornaria uma belíssima boborleta.

Ao passar de horas o desanimo foi de encontro a ela, afinal o ofício estava a chamar. Dançar era um sonho desde pequena, mas como exercia essa dança era um tanto ácido. Mas precisava, necessário a sua sobrevivência era, ao terminar as tarefas que conflitavam com os pensamentos, tomou um choche e dirigiu-se ao trabalho.

Durante o caminho, foi se distraindo com a paisagem parisiense, como tal cidade erea de tão grandioso encantamento. Ao voar nos pensamentos e paisagens, posou a mãe na janela: luva rendada a segurar um leque, que revelava uma mulher não tão pura.

Não notou que por um certo momentos olhos tristonhos sorriram ao observar a carruagem passar...Estava pela janela a olhar quando tal cena captou, pode logo reconhecer aquela bela mão, e o jeito distraido de segurar o leque, seu coração a galopar se pôs, a vontade de sair em disparada e parar o movél que pela sua rua trafegava a levar seu amor.

Nesse mesmo compasso de horário, Pietra se indagava se a madmoseille estaria na porta a lhe esperar, ou de rapaz vestido a entrar no recinto e assistí-la dançar... Fez que não com a cabeça e abanou o leque, pareceu querer também abanar suas idéias.

Ficar a ver o coche ir até sumir de sua visão, sem o âmpeto de sempre, ainda reencostada a janela deixou escapar uma lágrima, fechou o hoob e dirigiu-se ao banho, por tempo sem dono ficou de molho na banheira, como se tentasse retirar algo de sí.

Quando chegou ao cabaré notou que não se fazia presença de tais olhos, aliviou-se por fração temporária mas mesmo tentando negar sentiu algo além que não sabia explicar. Bem, aqueles sutis olhos por lá mirá-la não foram, porém outros olhos... De volúpia intensidade sim:

_Como se faz, huuum...Espetacularmente ser que me inspira luxúria.

_O que quer aqui? Já não basta tudo o que me fez passar, ainda tens que me atormentar?!

_Nossa não precisa me tratar assim, minha boneca...Seber que quero somente o que tens de melhor, Lola - pôs seus cabelos para o lado, lhe lambusando a nuca, causando uma repulsa na moça-.

Como quem encosta em bule fervente, Lola esquivou-se de tal homem, afastando e ficando fronte ele.

_Bem, vou tentar não compreender o que o senhor insinuou.

_Ah, pett sei bem que me entendestes, assim como saber que tens uma dívida para comigo e vais pagar por bem ou mal. E tenho dito!

Foi em sua direção como quem roubar-lhe um beijo ia, mas astuta virou o rosto fazndo com que o beijo fosse depositado na maçã do rosto. Logo ap[ps deixou o recinto, Lola limpou o local beijado e fez de pouco caso, sentou-se de fronte ao espelho e começou o ritual cotidiano que antecedia seus espetáculos.

E assim para Lola os dias foram se sucedendo.

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Há um mundo lá fora que não me permito perceber e desfrutar, desde que me peguei por Lola enfeitiçada, meu coração descobriu uma dor nova. Venho tentando me refazer e em meus ouvidos já chegou o burbirio da Madimoissel Antonella andar apagada perante a corte.

Os dias passam sem um sentido valoroso a mim, fico a imaginar e imaginar, sofrer e sofrer. Porém hoje de um sábio profanou que de fato valor é o amor, e que por este deve-se lutar, confesso ter renovado as esperanças porém com calma buscarei fazer o certo.

Farei na próxima semana uma necessária viagem e ao vento entregar meus sentimentos e toda esta situação, deicando o tempo me mostrar o que haverei de fazer e o que deverar ser.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Em breve...

CAIXINHA DE MÚSICA!
Duas meninas...sapatilhas...e um amor!

Quente VIII !

Continuando...

Desculpe tê-la assustado, não era essa minha intenção, e que eu acabei vindo caminhar por aqui para me desafogar da multidão e...

_Não foi nada, me assustei pensando ser outra pessoa.

_Outra pessoa? Esperas ou foges de alguém?

_ Não, não é, não tome como grosseria mas a senhorita está se abelhudando demais em minha vida!

_Ah, mil perdões, não era essa minha intenção...

_Sim, já sei...

_Eu apenas queria saber um pouco mais sobre você...

_Não queira, por favor, o que tivemos foi algo estritamente profissional, ou melhor, não tivemos, mas como “empregada” que era e você pagando pelos serviços tive de obedecer e até agradeço por somente ter aceito minha companhia, não sou cortesã nem quero uma me tornar, mas...

_Então não se torne, dê uma chance a...

_Não é tão simples assim, você não tem a vida que eu tenho, sou dançarina sim, desse ofício até me prazero mesmo não sendo como verdadeiramente queria. Mas de mim deves esquecer.

_Mas como consigo, eu...

_Você nada, por favor, olhe bem o que você está fazendo, já passou dos limites, além de tudo não sou assim como você, posso não merecer o respeito da corte, mas ser isso que você é... Nunca! Antes meretriz a isso.

...Não conseguiu balbuciar uma palavra se quer, serrou os olhos e os sentimentos vieram a tona, lavando e amargando o meu rosto.

_Isso era tudo que eu tinha a dizer, passar bem. Adeus.

... Ficou ali, vendo Pietra partir e sem nada falar, o choro tomou proporções maiores e o coração doía, como nunca antes, sentou ao banco e ficou até o anoitecer, quando teve forças, para casa regressou.

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Mais uma vez venho relatar o que ao presente me vem passando. Desta vez é até capaz de trechos de meus desabafos serem manchados pelo gosto salgado que no desamor há.

Minha Lola, ou melhor, minha Pietra, que minha nunca foi, mesmo eu acreditando que sim, por um dia ou melhor, pela noite pretérita ela foi minha, acredito...Porém hoe, com um semblante sério e espinhos nas palavras me cristalinizou que há um NUNCA para o acontecer de meus sentimento com ela.

Borro algumas palavras e deixo a folha manchada, me pego vazia inteiramente, pela primeira vez encomodada com a solidão esterna e interna.

Nã vou maiz me delongar, abafarei os sentimentos ao travesseiro, escrever parece doer mais ainda. Já não sei se caso um dia voltarei a manuescrever sobre um papel o nome dela.

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Pela primeira vez me senti triste por magoar alguém, me doeu de verdade, mas aquela mulher não é normal, é linda sim, gentil e...Maluca, completamente maluca.

Mas ver aquele olhar marejado, uma expressão triste, como se a Senhorita destemida se encolhesse de ante minhas palavras. Porém como ela quer não tem como ser, se fosse somente amizade já seria muito incomum, sendo eu o que sou, ter algo além disso é extremamente absurdo.

Não há cogitação de algo assim acontecer, já difícil e viver ao olho da sociedade como meretriz, não sendo de fato uma, ainda dita de anormal e errante se eu desse juizo a essa loucura.

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Passado mais um dia...



Continua...



Ps.: sinto não estar cumprido com o que disse, mas estou sem computador, postarei sempre que puder, sei que hoje foi pouco mas tentarei recompensar na próxima, aos que comentam muito obrigada pelo carinho, aos que leem, agradeço também.


terça-feira, 13 de julho de 2010

Quente VII!

Continuando...
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Vou a relatar o que vem se passando em meus dias, cada momento, cada segundo e como o ar que respiro me renova e novo me parece ser.
A noite pousou-se e eu fiquei em casa, ouvia música tinha a distração ao que vinha de fora...Confesso ter sentido muita falta de ir vê-la, mesmo de longe. Porém era necessário ficar assim, já era desconfiante uma mulher sempre a observar um cabaré, ou se eu aparecesse demasiadamente com vestes masculinas, logo me descobririam, afinal curiosidade sobre quem seria esse tal rapaz de pronto apareceriam.
Descobri alguém ainda mais encantadora do que Lola, Pietra que é ainda mais linda dentro de sua inocência melindre de seu pudor. Mesmo sendo a mesma pessoa não carregava o fardo da vida que levava.
Como foi mágica a noite passada com ela, loucura minha sim, mas se não fosse eu desprovida de lucidez não estaria agora tão feliz. As únicas coisas que me inquietam é ter ido vê-la e não saber o que achou de todo acontecido. Sei que venho a me arriscar, mas é preciso e se me for permitido fazê-la feliz não pouparei esforços ou medidas.
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Mas uma noite vinha a tona, Pietra ou melhor dizer, Lola agora já estava a postos, antes... espiou pela fresta da cortina para ver se a encontrava. Lembrava-se bem dos olhos, mesmo escondidos entre gestos e aparência masculinas eram de feminilidade intensa. Porém não os viu. Seu sorriso sumiu, mas ficou na esperança que tivesse a observá-la ao lado de fora.
Então saída do transe, pois haviam lhe anunciado, a música tocou e finalmente a atração principal da noite se apresentou. Desta vez somente a dança e o despir de poucas vestes e acessórios.
Os homens empolvorosos como sempre, mas “Lola” logo terminou e dirigiu-se ao dressing*. Sentou-se de frente ao espelho e começou a retirar a maquiagem ao se ver parou e ficou a se admirar, pensou em tudo o que viveu n dia anterior... Aquela mulher que lhe proporcionou momentos diferentes, sem maledicência, a vida que vinha vivendo até o presente momento... Fez que não com a cabeça , suspirou e terminou de se trocar.
Arrumou as coisas rapidamente e se dirigiu a saída buscando encontrar Antonella, mas não a achou, um sentimento estranho preencheu todo o seu ser, tomou um táxi então e foi para casa.
Pelo caminho a pensar e repensando: Que loucura, como imaginar duas mulheres juntas e justamente ela com uma senhorita da nobre sociedade, era no mínimo inaceitável.
Chegou em casa e foi direto tomar um banho, voltar a ser ela mesma era a maior felicidade que tinha em seus dias...Deitou-se e mais uma vez, mesmo tentando não pensar, foi inevitável o buscar em mente até aquela bela e louca senhorita que lhe
confessou amor.
Sorriu fazendo um gesto negativo com a cabeça, em um momento se perguntou o motivo dela não ter ido vê-la, mas achou até melhor que assim fosse não poderia alimentar ilusões, apagou o candelabro e pôs-se a adormecer.
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A bocejar mais um dia quando ambas, cada uma em sua casa já de pé estavam. Era inacreditável como não conseguiam esquecer o acontecido. Enquanto Antonella pensava em como ter a real chance, Pietra certificava-se que a melhor coisa a fazer seria não alimentar loucura alguma, antes que tudo se tornasse algo irredutível e no final da estória, triste, capaz até mesmo de tragédia.
Festejos aconteciam na cidade, seria então mais um dia em que não se encontrariam, para alívio de uma e ânsia de outra. Paris inteira em festa quase um “carnaval” acontecia pelas ruas: pessoas felizes sem estatus de separação cantavam e dançavam.
Para Pietra não havia dia melhor, podia sair a rua como uma Dama igual a todas as outras...Às vezes um ou outro senhor a cortejava elegantemente mas olhares de volúpia mostravam as reais intenções, Pietra fingia não vê-los e continuava a admirar toda a festa.
Para Antonella a festa era apenas mais uma que a corte criara para amenizar a melancolia miserável da maioria desfavorável. Não gostava de tumultos, preferia a paz que tinha em seu refúgio, mas inexplicavelmente nesse dia pôs-se a ir até Notre dame admiradora que de tão bela arquitetura, mas diante a confusão na rua acabou mudando o curso...
Devido a estação do ano o campo estava todo florido o que lembrou Pietra que de imediato entre cantos, danças e comidas, sorridente caminhou até lá... Alguns casais estavam a passeio de mãos dadas, ela sorria e os cumprimentavam. Chegou ao lugar que lhe era preferido e por lá ficou.
Antonella caminhando sozinha acabou por capturar uma pintura como imagem e antes mesmo de ver a face da bela moça que descansava em sua frente, seu coração e o perfume trazido pela brisa, reconheceu Pietra: um vestido lilás destacava a alva pele, as mãos postas em luvas dava-lhe um ar de leveza e o leque a abanar com tamanha delicadeza... ficou segundos admirando-a até esta notar alguém ali e como em um susto de pronto colocou-se de pé...


Continua...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quente! VI

Continuando...

Os raios de sol já penetravam pelo quarto. Foi quando despertei e pude contemplar a mais plena visão, Pietra dormia com a cabeça sobre meu colo, e alguns raios iluminavam a face... Uma verdadeira bneca, senti meu coração disparar e um sorriso se formou em meu rosto.
Abracei-a, beijei-lhe a testa e cuidadosamente me levantei, para que não a despertace, ela virou de lado se aninhando aos travesseiros. Direcionei-me ao lavabo, tomei um ligeiro banho logo pedi que alguém me fizesse a gentileza de levar o café da manhã ao quarto: capuccino, croassam, pães diversos, geleia, maçãs, morangos e suco... E que em uma jarrinha fosse colocada uma gerbera cor de rosa para enfeitar.
Não demorou muito para que um rapaz chegasse, me escondi atrás da porta mostrando somente a mão, indicando onde queria que colocasse a bandeija, logo o rapaizinho saiu deixando meu pedido sobre a mesa que ficava próximo a janela. Coloquei a bandeija sobre a cama e comecei a presentear a face de Pietra com leves beijos doces e puros, ela abriu um singelo sorriso, feito une petti, abriu os olhos e com a voz ainda embarga falou: Bonne journée, madimoisell!
Eu com o rosto abobalhado respondi e mostrando a bandeija convideia ao desjejum ... :
_Nossa que lindo! Tudo isso somente para nós duas?!
_Sim, claro, param quem mais haveria de ser se não para você! Como não sabia o que gostava de comer ao amanhecer, tomei a liberdade e pedi de tudo um pouco... Espero que goste!
_Bem, sei que não se deve fazer disfeita e não farei, está tudo com uma belíssima aparência e também acordei faminta. (sorriu)
_ Então vamos nos servir...(risos)

Rimos e assim seguiu nosso desjejum. Ela ainda permanecia um tanto sem jeito, porém parecia mais a vontade. Degustamos de tudo o que tinhamos direito e havia na bandeija, logo após, me perguntou se me encomodaria dela ir se banhar, que não havia problema algum, recebi um lindo sorriso de resposta... Então se dirigiu ao banheiro, eu aproveitei para ir me arrumando.
Um trabalho grande me tornar um
home novamente, o tempo que gastei me arrumando foi o mesmo que Pietra no banho.

*Ah, que maravilhoso e delicado perfume inebriou o quarto, sentia-me flutuar

Ela saindo tímida do banho, me sorriu... (Nem parece a mesma mulher que encanta e seduz a todos) e falou: És um belo homem, sabia... E uma verdadeira louca, se te descobrem...
_Não hão de fazer nada, certeza...No máximo me poríbem de voltar aqui...
_Ah, sim, com toda certeza...mas...
_ Mas nada! Você hoje sabe que existo e que poderás sempre contar com minha pessoa.

Foi então que lhe estendi a mão entregando um bilhete que contia meu nome e endereço, ela o guardou me sorriu e depositou um suave beijo em minha face. Nos despedimos e fui à casa, chegando, tomei um belo banho e fui a repousar, passei o dia todo pensando na noite anterior e no amanhecer que acabara de vivenciar. Ao cair a tarde, decidi que nesta noite não iria ao cabaré, sem saber o certo o motivo de tal decisão, mas assim o fiz.


Continua...
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Bem, a história voltou, será postada toda segunda e sexta se possível, tentarei essa semana postar um pouco mais para dar um ritimo um pouco mais forte e agora só irei parar quando terminar.
Desculpem a demora, mas acontecimentos (e minha preguiça, admito) me fizeram parar por um tempo. Espero que gostem...

Até sexta.
Beijos!